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tempito

A forma tempitoé [derivação masculino singular de tempotempo].

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tempotempo
( tem·po

tem·po

)


nome masculino

1. Série ininterrupta e eterna de instantes.

2. Medida arbitrária da duração das coisas.

3. Época determinada.

4. Prazo, demora.

5. Estação, quadra própria.

6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).

7. Estado da atmosfera.

8. [Por extensão] [Por extensão] Temporal, tormenta.

9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.

10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.

11. Vagar, ocasião, oportunidade.

12. [Gramática] [Gramática] Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.

13. [Música] [Música] Cada uma das divisões do compasso.

14. [Música] [Música] Velocidade a que uma obra musical é executada.

15. [Linguagem poética] [Linguagem poética] Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos tónicos.

16. [Esgrima] [Esgrima] Instante preciso do movimento em que se deve efectuar uma das suas partes.

17. [Geologia] [Geologia] Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre.

18. [Mecânica] [Mecânica] Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo.


a seu tempo

Em ocasião oportuna.

a tempo

De forma pontual, dentro do prazo previsto ou oportunamente.

a tempo e horas

O mesmo que a tempo.

com tempo

Com vagar, sem precipitação; antes da hora fixada.

dar tempo ao tempo

Esperar ocasião.

em dois tempos

De maneira muito rápida (ex.: arranjou emprego em dois tempos). = RAPIDAMENTE

em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira

Expressão usada para indicar que qualquer opção é boa quando se está em apuros (ex.: a segurança podia ser melhor, mas, em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira).

em tempo de guerra, todo o buraco é trincheira

O mesmo que em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira.

em três tempos

O mesmo que em dois tempos.

fazer tempo

Esperar ou deixar passar o tempo até uma hora determinada em que algo acontece ou termina. = FAZER HORAS

já não ser sem tempo

[Informal] [Informal] Expressão que indica que já está na hora de acontecer algo esperado ou desejado (ex.: já não era sem tempo que reduzissem os custos de produção; quanto ao acordo, lá chegaremos, e já não será sem tempo; recebemos boas notícias, já não é sem tempo!). = ATÉ QUE ENFIM, FINALMENTE

matar o tempo

Ocupar-se com algo, geralmente insignificante ou passageiro, por distracção ou para passar o tempo.

queimar tempo

O mesmo que matar o tempo.

perder o tempo

Não o aproveitar enquanto é ocasião; trabalhar em vão; não ter bom êxito.

perder tempo

Demorar-se.

tempo civil

Tempo solar médio adiantado de doze horas. (O tempo civil conta-se de 0 a 24 horas a partir da meia-noite, com mudança de data à meia-noite.)

tempo da Maria Cachucha

[Informal] [Informal] Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: isso é do tempo da Maria Cachucha).

tempo de antena

Duração determinada de emissões de rádio ou de televisão difundidas no quadro da programação.

tempo do Onça

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: casa com paredes do tempo do Onça). [Em alusão ao capitão Luiz Vahia Monteiro, governador do Rio de Janeiro (1725-1732), que ganhou o cognome de "O Onça" devido ao seu comportamento violento.]

tempo dos afonsinhos

Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: ritual praticado desde o tempo dos afonsinhos). [Em alusão à época em que reinaram os primeiros Afonsos de Portugal.] = ERA DOS AFONSINHOS

tempo sideral

Escala de tempo baseada no ângulo horário do ponto vernal.

tempo solar médio

Tempo solar verdadeiro, sem as suas desigualdades seculares e periódicas. (O tempo médio conta-se de 0 a 24 horas a partir do meio-dia.)

tempo solar verdadeiro

Escala de tempo baseada no ângulo horário do centro do Sol.

tempos primitivos

Período inicial da existência da humanidade.

[Gramática] [Gramática]  Conjunto de tempos verbais de que os outros se formam pela mudança das desinências.

tempo universal

Tempo civil de Greenwich, em Inglaterra (sigla: T.U.).

tempo universal coordenado

Escala de tempo difundida pelos sinais horários (sigla internacional: UTC).

tempos heróicos

Período ilustre, em que ocorreram feitos notáveis.

etimologiaOrigem etimológica:latim tempus, oris.

tempitotempito


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).