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casa

A forma casapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de casarcasar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de casarcasar] ou [nome feminino].

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casacasa
( ca·sa

ca·sa

)
Imagem

casa de banho

Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal.


nome feminino

1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

5. Anexo a um edifício.

6. [Náutica] [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

8. Conjunto de despesas com a habitação.

9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá; casa de fados; casa de hóspedes; casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). [Geralmente com inicial maiúscula.]

13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

16. Posição respectiva dos algarismos.

17. [Jogos] [Jogos] Divisão do tabuleiro de damas, do gamão, de xadrez ou afim.

18. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

19. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades; casa das centenas; casa decimal).

20. [Encadernação] [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO

21. [Vestuário] [Vestuário] Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA


casa comercial

Estabelecimento onde se efectuam transacções comerciais.

casa da adova

[Antigo] [Antigo] Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

casa da Joana

[Informal] [Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

casa da mãe Joana

[Informal] [Informal] O mesmo que casa da Joana.

Casa da Moeda

Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

casa da sogra

[Informal] [Informal] O mesmo que casa da Joana.

casa de banho

Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal.Imagem = BANHEIRO, CASINHA

casa de correcção

Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

casa de farinha

[Brasil] [Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

casa de jantar

Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições.Imagem = SALA DE JANTAR

casa de malta

Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

casa de orate

Casa de malucos. = HOSPÍCIO

casa de passe

Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

casa de pasto

Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

casa de penhores

Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

casa de purgar

[Brasil] [Brasil] Divisão do engenho de açúcar onde os cones de açúcar cristalizado ficam para que o melaço escorra.

casa de tolerância

Casa onde se pratica a prostituição.

Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

casa do diabo

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] O mesmo que casa do diabo mais velho.

casa do diabo mais velho

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Lugar longínquo e incerto (ex.: eles moram para lá da casa do diabo mais velho). = CASA DO DIABO, CASCOS DE ROLHA

casa lotérica

[Brasil] [Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

casa mortuária

Lugar onde se colocam cadáveres para identificação, para autópsia ou para velório.

casa nocturna

Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

casa pia

Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

casa professa

Convento de religiosos professos.

de casa e pucarinho

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

deitar a casa abaixo

Fazer grande agitação a propósito de algo.

estar de casa e pucarinha

Ser hospedado e alimentado por alguém.

sentir-se em casa

Estar à vontade.

etimologiaOrigem etimológica:latim casa, -ae, cabana, casebre.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:casaria, casario.
casarcasar
( ca·sar

ca·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Unir por casamento.

2. [Brasil] [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. Unir-se por casamento.

4. [Figurado] [Figurado] Condizer, combinar.

etimologiaOrigem etimológica:casa + -ar.

casacasa

Auxiliares de tradução

Traduzir "casa" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.