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data

A forma datapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de datardatar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de datardatar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
datadata
( da·ta

da·ta

)


nome feminino

1. Indicação de ano, mês e dia em que se realizou algum facto.

2. [Informal] [Informal] Acto de dar.

3. O que se dá.

4. Grande quantidade (ex.: contou uma data de histórias engraçadas).

5. Sova.

6. [Direito] [Direito] Entrega dos autos ao escrivão com o despacho do juiz.

7. [Brasil] [Brasil] Porção de terreno.


à data

Numa determinada altura (ex.: à data, estes dados não eram do nosso conhecimento).

à data de

Em determinada ocasião ou em ocasião de determinados factos (ex.: à data de hoje, não se conhecem reclamações; à data da agressão, a vítima era menor de idade).

até à data

Até ao momento presente (ex.: até à data, esta foi a venda mais cara).

de longa data

De há muito tempo (ex.: amigos de longa data).

de velha data

O mesmo que de longa data.

etimologiaOrigem etimológica:latim data, dada, feminino do particípio passado de do, dare, dar.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:calendário.
datardatar
( da·tar

da·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr, inscrever a data em (ex.: datar um documento).

2. Atribuir data a.


verbo intransitivo

3. Vir desde certo tempo.

4. Ocorrer, suceder.

etimologiaOrigem etimológica:data + -ar.

datadata

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.