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uma

A forma umapode ser [feminino singular de umum], [artigo e pronome indefinido] ou [nome feminino].

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umauma
( u·ma

u·ma

)


artigo e pronome indefinido

1. Flexão feminina de um.


nome feminino

2. [Informal] [Informal] Coisa ou situação espantosa, inesperada ou insólita (ex.: aconteceu-me uma muito engraçada há pouco tempo; as crianças fazem cada uma).

3. [Informal] [Informal] Pancada dada geralmente com a mão (ex.: só se acalmou depois de levar uma na cara). = BOFETADA, LAMBADA, TABEFE


à uma

Ao mesmo tempo; de uma só vez. = JUNTAMENTE, SIMULTANEAMENTE

dar uma de

[Informal] [Informal] Agir ou comportar-se como; fazer-se de (ex.: dar uma de coitado).

não dizer uma nem duas

[Informal] [Informal] Não emitir opinião; ficar calado.

Ver também resposta à dúvida: concordância com "um dos que / uma das que".
umum


quantificador numeral cardinalquantificador numeral cardinal

1. O primeiro dos números inteiros (ex.: um e um são dois).

2. Designação dada ao algarismo que o representa.


adjectivo, nome masculino, pronome indefinido e artigoadjetivo, nome masculino, pronome indefinido e artigo

3. Uma só pessoa ou coisa.

4. Unidade.

5. Qualquer, certo.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

6. Que ou o que ocupa o primeiro lugar numa série (ex.: cadeira um; ela é o um).


adjectivoadjetivo

7. Que não admite divisão.

8. Igual, da mesma natureza.

9. Que não é múltiplo. = SIMPLES

10. Cujas partes se coadunam para formar um todo.

11. Que fornece um assunto.


pronome indefinido

12. Uma pessoa ou uma coisa.


um a um

Cada um separado dos outros; isoladamente, separadamente (ex.: os carros foram parando um a um, aguardando a ordem de saída). = UM POR UM

um por um

Cada um separado dos outros; isoladamente, separadamente (ex.: conferiu as notas uma por uma). = UM A UM

etimologiaOrigem etimológica: latim unus, -a, -um.
vistoFeminino: uma.
iconFeminino: uma.
Ver também resposta à dúvida: concordância com "um dos que / uma das que".
umauma

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Traduzir "uma" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).