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que

Será que queria dizer quê?
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queque


pronome relativo

1. Usa-se para introduzir uma frase ou oração relativa, servindo de sujeito e relacionado com um antecedente (ex.: o homem que viu o criminoso não o consegue identificar).

2. Usa-se para introduzir uma frase ou oração relativa, servindo de complemento directo e relacionado com um antecedente (ex.: o homem que vejo não é o mesmo de ontem).

3. Usa-se para introduzir uma frase ou oração relativa, servindo de complemento indirecto ou de complemento preposicionado e relacionado com um antecedente (ex.: o homem de que falaram é suspeito do crime; o assunto a que se referem está encerrado).


determinante interrogativo

4. Serve para determinar algo ou alguém entre vários (ex.: não sei que horas são; de que jogo gostaram mais?).


pronome interrogativo

5. Que coisa (ex.: que me quer?).


advérbio

6. Usa-se para exprimir grau elevado ou intensidade em relação a adjectivo em frase exclamativa (ex.: que bela noite!).


pronome indefinido

7. Usa-se para exprimir intensidade ou quantidade em relação a um nome em frase exclamativa (ex.: que paz isto nos traz! que disparate!). = QUANTO

8. [Pouco usado] [Pouco usado] Usa-se para exprimir quantidade, seguido da preposição de, em relação a um nome em frase exclamativa (ex.: que de gente!). = QUANTO


conjunção integrante

9. Usa-se para introduzir uma frase ou oração que completa o sentido de outra (ex.: digo que tem razão).


conjunção comparativa

10. Usa-se para introduzir o segundo termo de uma comparação (ex.: o pai joga melhor que o filho). = DO QUE


conjunção adversativa

11. Usa-se para indicar oposição ao que é dito na frase ou oração subordinante (ex.: de mim cuidarei, que não de vós). = MAS, PORÉM


conjunção copulativa

12. Usa-se para ligar por coordenação, com valor enfático ou de repetição (ex.: dá-lhe que dá-lhe). = E


conjunção causal

13. Usa-se para introduzir uma causa em relação ao que foi dito anteriormente (ex.: deixa-o descansar mais um pouco, que ele precisa).


conjunção final

14. Usa-se para introduzir intenção ou finalidade em relação ao que foi dito anteriormente (ex.: tomai atenção que não caiais em tentação). = A FIM DE QUE


conjunção consecutiva

15. Usa-se para introduzir uma consequência em relação ao que foi dito anteriormente (ex.: ele ficou tão emocionado que nem conseguia falar).


conjunção

16. Usa-se de forma expletiva, por questões de estilo ou de ênfase (ex.: tão contente que ele está).


preposição

17. Usa-se antecedido do verbo ter, para indicar um dever, uma obrigação ou uma necessidade (ex.: tenho que acabar o trabalho hoje). = DE


do que

Usa-se para introduzir o segundo termo de uma comparação (ex.: este é ainda pior do que o outro; é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira; o tecido era mais resistente do que parecia).

etimologiaOrigem etimológica:latim quis, quae, quid.
Confrontar: quê.
Ver também resposta às dúvidas: do que / que e pronomes relativos "que" e "o qual".

Anagramas



Dúvidas linguísticas


Morfologicamente, como classificamos a expressão "cerca de"?
A expressão cerca de é composta pelo (pouco usado) advérbio cerca seguido da preposição de, sequência (advérbio + preposição) que, segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 541) faz dela uma locução prepositiva, isto é, uma locução que tem a função de uma preposição. Esta locução é assim classificada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, um dos raros dicionários que classificam as locuções; no entanto, em alguns contextos, esta locução tem um comportamento que a aproxima mais de um advérbio do que de uma preposição (ex.: esperei cerca de 30 minutos = esperei aproximadamente 30 minutos), pelo que nestes casos, deveria ser considerada uma locução adverbial.



Qual a forma verbal correcta nestas duas frases: "Se quiserem levar agora, têm de pagar" ou "Se quiserdes levar agora, tendes de pagar"?
Ambas as frases que refere estão correctas, como se pode ver pela inclusão do pronome sujeito em cada uma delas: Se (vocês) quiserem levar agora, (vocês) têm de pagar; Se (vós) quiserdes levar agora, (vós) tendes de pagar.

No português europeu (ou de Portugal) a pessoa a quem se fala no discurso pode ser expressa pelos pronomes de 2.ª pessoa tu (singular) e, mais raramente, vós (plural) ou por pronomes de tratamento como você (singular) / vocês (plural), que concordam com o verbo na 3.ª pessoa. No português do Brasil o pronome de tratamento você sobrepôs-se progressivamente ao uso de vós e de tu, permanecendo este último sobretudo no Sul do país.