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feminino

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femininofeminino
( fe·mi·ni·no

fe·mi·ni·no

)


adjectivoadjetivo

1. Que é próprio de ou relativo a mulher (ex.: identidade feminina; ponto de vista feminino).

2. Que é do sexo caracterizado pela presença de ovário ou pela produção de gâmetas femininos (ex.: espécime feminino). = FÊMEO

3. Próprio de ou relativo a fêmea (ex.: órgão sexual feminino).

4. Que tem qualidades ou atributos considerados como pertencentes às mulheres (ex.: hoje sinto-me muito feminina).

5. Que é composto por mulheres (ex.: grupo feminino; selecção feminina de futebol).

6. [Biologia] [Biologia] Diz-se de célula sexual, geralmente sem capacidade de locomoção e com maiores dimensões relativamente à célula masculina, que, na reprodução sexuada, se funde com a célula masculina para formar um ovo (ex.: o óvulo é a célula sexual feminina; gâmeta feminino).

7. [Botânica] [Botânica] Que tem pistilo, mas não tem estames (ex.: flor feminina).

8. [Gramática] [Gramática] Que é do género feminino, por oposição ao género masculino e ao género neutro, nas línguas em que este existe (ex.: palavra feminina; pronome feminino; substantivo feminino).


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

9. [Gramática] [Gramática] Diz-se de ou género das palavras que indicam fêmea ou das que se consideram não masculinas (ex.: género feminino; estes adjetivos estão no feminino: maravilhosa, poderosa, vencedora).


nome masculino

10. Conjunto de qualidades ou atributos considerados como pertencentes às mulheres (ex.: representações do feminino na pintura).

etimologiaOrigem etimológica: latim femininus, -a, -um.
femininofeminino

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Traduzir "feminino" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).