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dia

A forma diapode ser[elemento de composição] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
dia-dia-


elemento de composição

Exprime a noção de através de (ex.: diascópio).

etimologiaOrigem etimológica:grego diá, através de.

diadia
( di·a

di·a

)


nome masculino

1. Período de tempo que vai desde a meia-noite até à meia-noite seguinte ou das 00h00 às 24h. = DIA CIVIL

2. Período de 24 horas compreendido do meio-dia até ao meio-dia seguinte ou do pôr-do-sol ao pôr-do-sol seguinte.

3. Unidade de tempo com a duração de 24 horas.

4. Período de tempo entre o levantar de uma pessoa e a entrada da noite.

5. Período de tempo em que o Sol está no horizonte.

6. Claridade do dia.

7. Circunstância ou momento oportuno. = OCASIÃO, VEZ

8. Tempo actual. = ACTUALIDADE, MOMENTO, PRESENTE


andar em dia

Saber o que se passa; estar actualizado.

de dia

Com luz solar, por oposição ao período nocturno.

de dia para dia

De modo progressivo (ex.: ele está a melhorar de dia para dia). = PROGRESSIVAMENTE

de um dia para outro

De modo repentino e sem aviso prévio. = DE REPENTE, REPENTINAMENTE, SUBITAMENTE

dia civil

Período de tempo que vai desde a meia-noite até à meia-noite seguinte ou das 00h00 às 24h. = DIA

dia cheio

Dia que se passou regaladamente.

dia complementar

Dia que se acrescenta a um período determinado (ex.: à folga mínima de um dia por semana pode ser acrescido um dia complementar).

dia D

Dia tido como referência para o início de determinada operação militar.

Dia importante ou tido como referência para determinado evento ou acção.

dia da espiga

Celebração portuguesa que se realiza na Quinta-Feira da Ascensão, em cujo dia a tradição estipula que se componha um ramo de espigas de trigo, malmequeres, papoilas, alecrim, ramos de oliveira e de videira.

dia de Ano Bom

Primeiro dia do ano.

dia de gala

Dia de festa.

dia de Reis

[Religião] [Religião]  Dia 6 de Janeiro, no qual os cristãos celebram a adoração de Jesus pelos Reis Magos. = EPIFANIA, REIS

dia de São Nunca

Em tempo algum, por se tratar de dia inexistente (ex.: adiou a reunião para dia de São Nunca). = JAMAIS, NUNCA

dia de São Nunca à tarde

O mesmo que dia de São Nunca.

dia de São Nunca de tarde

O mesmo que dia de São Nunca.

dia do Senhor

[Religião] [Religião]  O domingo.

dia santificado

O mesmo que dia santo.

dia santo

Dia destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, que por vezes corresponde a um feriado.

dia sideral

[Astronomia] [Astronomia]  Tempo que uma estrela gasta, no seu movimento aparente, para voltar ao mesmo meridiano (um pouco menos que 24 horas), por oposição a dia solar.

dia sim, dia não

Em dias alternados.

dia útil

Qualquer dia entre segunda-feira e sexta-feira, desde que não seja feriado, que constitui geralmente dia de trabalho para a maioria da população.

estar em dia

Não ter a escrituração atrasada.

pôr-se em dia

Trabalhar para estar em dia ou para estar actualizado.

ter os dias contados

Ter pouco tempo de vida ou ter um fim próximo.

etimologiaOrigem etimológica:latim dies, -ei.

iconeConfrontar: diá.
diadia

Auxiliares de tradução

Traduzir "dia" para: Espanhol Francês Inglês

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).