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dia

Diz-se dos dias que não têm ofício próprio....


alcióneo | adj.

Os sete dias que precedem e os sete que seguem o solstício do Inverno, durante os quais se dizia que o alcião fazia o seu ninho, por estar então geralmente sossegado o mar....


alvinho | adv.

De madrugada, ao romper do dia....


antelucano | adj.

Que se faz antes de romper o dia....


anteontem | adv.

No dia que precedeu o dia de ontem....


canicular | adj. 2 g.

Que é excessivamente quente (ex.: dia canicular)....


crástino | adj.

Relativo ao dia de amanhã ou ao dia seguinte....


exaustivo | adj.

Que cansa até à exaustão (ex.: dia exaustivo)....


hesterno | adj.

Relativo a ontem ou ao dia anterior....


hodierno | adj.

Do dia de hoje; de agora....


noveno | adj.

Diz-se do nono dia de uma doença....


noctifloro | adj.

Diz-se das plantas cujas flores se abrem ao anoitecer e se fecham com o dia....


nicles | adv. | pron. indef.

Expressa negação; de modo nenhum (ex.: o gato dorme o dia todo, mas caçar, nicles)....


Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santificado)....


trabalhado | adj.

Em que se trabalhou (ex.: dias trabalhados)....


triduano | adj.

Que dura três dias....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se o emprego do verbo ir na frase abaixo está correto: Vocês irão? De acordo com o futuro do presente do indicativo a conjugação seria: eu irei, tu irás, ele irá, nós iremos, vós ireis, eles irão. Portanto, irão é a forma verbal do futuro do presente do indicativo para a terceira pessoa do plural e não para a segunda pessoa do plural. Não é isso?
Como é referido no verbete você do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, este pronome e as suas flexões funcionam como forma de tratamento de 2.ª pessoa (equivalente a tu / vós), mas obrigam à concordância do verbo com a 3.ª pessoa (equivalente a ele / eles). Por essa razão, usa-se você irá, vocês irão e não *você irás, *vocês ireis (o asterisco indica agramaticalidade).



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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