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pessoas

A forma pessoasé [feminino plural de pessoapessoa].

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pessoapessoa
|ssô-a| |ssô-a|
( pes·so·a

pes·so·a

)


nome feminino

1. Criatura humana.

2. Personagem.

3. Disposição ou figura do corpo.

4. Personalidade, individualidade.

5. [Gramática] [Gramática] Categoria gramatical que indica uma das três circunstâncias de relação do sujeito, com marcas na flexão verbal e nos pronomes pessoais (ex.: os pronomes eu e nós correspondem à primeira pessoa).

6. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Ser moral ou jurídico.


em pessoa

Sem ser através de outra pessoa ou entidade. = PESSOALMENTE

pessoa colectiva

[Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  Organização que corresponde a uma unidade jurídica com direitos e obrigações, composta por um conjunto de pessoas ou por uma massa de bens.

pessoa de qualidade

Pessoa distinta.

pessoa física

[Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  Indivíduo humano enquanto sujeito de direitos e de deveres.

pessoa individual

[Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  O mesmo que pessoa física.

pessoa jurídica

[Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  Associação, entidade ou instituição, com existência jurídica e devidamente autorizada a funcionar.

pessoa moral

O mesmo que pessoa jurídica.

pessoa natural

[Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  O mesmo que pessoa física.

pessoa singular

[Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  O mesmo que pessoa física.

por interposta pessoa

Por intermédio de alguém, não directamente.PESSOALMENTE

primeira pessoa

[Gramática] [Gramática]  Emissor, locutor ou falante.

segunda pessoa

[Gramática] [Gramática]  Aquele para quem se fala ou escreve ou que é interlocutor.

terceira pessoa

[Gramática] [Gramática]  Aquele que não é nem locutor nem interlocutor.

etimologiaOrigem etimológica:latim persona, -ae, máscara, personagem.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:gente, multidão.
pessoaspessoas

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).