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daí

Será que queria dizer dai?
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daídaí
( da·í

da·í

)


contracçãocontração

1. Usa-se para indicar a origem ou a proveniência de um local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: saímos daí ainda de madrugada).

2. Usa-se para fazer referência a um determinado lugar ou momento (ex.: os avós provinham daí, dessa aldeia minhota; chegou ao trabalho às 8h00 e esteve sempre em reuniões daí até à hora de almoço).

3. Usa-se para indicar uma consequência ou conclusão decorrente do que foi dito anteriormente (ex.: o médico determinou o internamento hospitalar imediato, daí o suspeito estar confiado aos serviços hospitalares locais; os resultados económicos mantiveram-se estáveis durante o ano, daí as linhas do gráfico). = DONDE


daí que

Usa-se para indicar uma consequência ou conclusão decorrente do que foi dito anteriormente (ex.: o orçamento não foi aprovado, daí que tenha sido convocada nova reunião).

e daí

Usa-se para questionar o interesse ou a importância do que foi dito anteriormente (ex.: foram jantar fora, e daí?). = E QUÊ

vai daí

[Informal] [Informal] Usa-se como elemento expressivo de ligação, geralmente introduzindo uma consequência ou conclusão (ex.: os sindicatos não chegaram a acordo com o patronato, vai daí cancelaram as negociações).

etimologiaOrigem etimológica:de + aí.

Auxiliares de tradução

Traduzir "daí" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.