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segunda

A forma segundapode ser [feminino singular de segundosegundo] ou [nome feminino].

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segundasegunda
( se·gun·da

se·gun·da

)


nome feminino

1. Classe ou categoria que não é a de melhor qualidade (ex.: viajar em segunda).

2. [Música] [Música] Intervalo de um tom ou de dois semitons.

3. [Tipografia] [Tipografia] Prova de uma folha já corrigida.

4. O mesmo que segunda-feira.


fazer a segunda

Acompanhar cantando ou tocando.

de segunda

Que não é da melhor qualidade (ex.: material de segunda).

etimologiaOrigem etimológica: feminino de segundo.
segundosegundo
( se·gun·do

se·gun·do

)


adjectivo numeral e nome masculinoadjetivo numeral e nome masculino

1. Que ou o que está logo depois do primeiro.

2. Que, numa série de dois, ocupa o último lugar.

3. Secundário; indirecto; outro; novo.

4. [Figurado] [Figurado] Rival; semelhante; comparável.


nome masculino

5. Aquele que está em segundo lugar.

6. [Física, Metrologia] [Física, Metrologia] Unidade de medida de tempo do Sistema Internacional (símbolo: s) equivalente à duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis do estado fundamental do átomo de césio 133; sexagésima parte do minuto.

7. [Informal] [Informal] Período de tempo muito curto (ex.: espere um segundo, por favor).

8. [Geometria] [Geometria] Unidade de medida de ângulo plano (símbolo: '') equivalente a 1/60 de minuto ou a 1/3600 do grau.


advérbio

9. Em segundo lugar.


preposição

10. Indica conformidade ou concordância com algo ou alguém (ex.: segundo as informações que recebemos, vai haver troca de ministros). = CONFORME, CONSOANTE, DE ACORDO COM


conjunção

11. Introduz uma comparação, indicando que algo é feito ou acontece do mesmo modo que outra coisa (ex.: correu tudo segundo o planeado). = COMO, CONFORME

etimologiaOrigem etimológica: latim secundus, -a, -um, seguinte, propício, favorável, segundo, que vem depois do primeiro.
segundasegunda

Auxiliares de tradução

Traduzir "segunda" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).