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mesmo

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mesmomesmo
|ê| |ê|
( mes·mo

mes·mo

)


determinante e pronome demonstrativo

1. Indica igualdade, semelhança ou identidade (ex.: ele vestiu estas mesmas calças ontem; ela continua a mesma apesar de tudo o que lhe aconteceu).


pronome demonstrativo

2. Coisa ou pessoa que já foi mencionada anteriormente (ex.: eu fiz a tarefa, mas a mesma não ficou perfeita).


determinante demonstrativo

3. Usa-se após pronome pessoal ou outras formas de tratamento de modo enfático (ex.: eu mesmo farei o trabalho). = PRÓPRIO

4. Usa-se após um nome para enfatizar o grau de uma qualidade (ex.: ele é o profissionalismo mesmo).


advérbio

5. Com exactidão (ex.: ele mora mesmo ao lado da escola). = EXACTAMENTE

6. Inclusivamente; até (ex.: as crianças chegaram esfomeadas, mesmo as que já tinham lanchado).

7. Realmente, de verdade (ex.: a guerra é mesmo necessária?).


nome masculino

8. Algo equivalente ou igual (ex.: disseram todos o mesmo).


isso é o mesmo

É indiferente ser uma ou outra coisa.

Não importa.

mesmo que

Usa-se para introduzir uma frase subordinada e indica oposição a uma outra ideia exposta, mas que não é impeditiva (ex.: mesmo que não tenhamos apoio, temos de continuar). = AINDA QUE, EMBORA

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *metipsimus, forma superlativa de *metipse, da partícula latina enfática met- + latim ipse, ipsa, ipsum, ele mesmo, ela mesma, esse, essa, isso.
Ver também resposta à dúvida: classificação morfossintáctica de mesmo.

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Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.