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buraco

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buracoburaco
( bu·ra·co

bu·ra·co

)


nome masculino

1. Abertura ou ruptura em qualquer superfície.

2. Abrigo de um animal. = COVIL, TOCA

3. Cova, cavidade.

4. Cada uma das aberturas em que deve ser introduzida a bola em alguns jogos como o golfe ou o snooker.

5. [Figurado] [Figurado] Casa pequena e humilde.

6. Lugar isolado, geralmente afastado das zonas urbanas.

7. Emprego modesto.

8. [Informal] [Informal] Vontade de comer. = FOME

9. Sentimento de ausência ou de perda. = VAZIO

10. Lacuna, falha ou falta numa organização, num cálculo ou num sistema.

11. Esquecimento passageiro. = BRANCA, CLARO

12. [Informal] [Informal] Situação difícil ou complicada.

13. [Informal] [Informal] Depressão psicológica.

14. [Informal] [Informal] Dívida ou passivo financeiro.

15. [Calão] [Tabuísmo] Ânus.

16. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Jogo de cartas parecido com a canasta.


buraco de conjugação

[Anatomia] [Anatomia]  Cada um dos orifícios nos dois lados da coluna vertebral, entre vértebras adjacentes, que permitem que os nervos raquidianos saiam do canal vertebral.

buraco negro

[Astronomia] [Astronomia]  Zona do espaço cósmico cujo campo gravitacional é tão intenso que atrai e suga qualquer matéria que dele se aproxima, até mesmo a luz (ex.: cientistas estudam buraco negro no centro da galáxia).

[Por extensão] [Por extensão] Situação ou órgão que consome muitos recursos financeiros, geralmente irrecuperáveis (ex.: a empresa transformou-se num buraco negro que absorve anualmente milhões de fundos estatais).

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:buracada, buraqueira, buraqueiro.
buracoburaco

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.