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buraco

atarrafado | adj.

Que tem manta ou capa cheia de buracos....


lapicida | adj. 2 g.

Diz-se do molusco que abre buraco nas pedras para nele se alojar....


olhento | adj.

Que tem olhos, poros ou buracos....


cito- | elem. de comp.

Exprime a noção de célula (ex.: citologia)....


favado | adj.

Que tem buracos semelhantes a favos....


-cito | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de célula (ex.: monócito; normócito)....


abertura | n. f.

Acto de abrir ou de se abrir....


arrofo | n. m.

Buraco na extremidade da tarrafa....


arrombada | n. f.

Quebra, buraco ou ruptura provocada por arrombamento....


banqueta | n. f.

Buraco escavado para a extracção de minério (ex.: banqueta de caulim)....


barrena | n. f.

Broca para fazer buracos para tiros de mina ou pedreiras....


barreneiro | n. m.

O que abre buracos para tiros de mina ou pedreiras....


chazeiro | n. m.

Cada uma das peças laterais do carro em que estão os buracos para os fueiros....


cheda | n. f.

Cada uma das tábuas laterais de um carro de bois em que estão os buracos para os fueiros....


empolgadeira | n. f.

Buraco em que se enfiava a corda em cada extremo do arco da besta....


fusaiola | n. f.

Pequeno disco com um buraco central, destinado a receber a extremidade do fuso para fiar o linho....


gargaleira | n. f.

Buraco no bojo de tonéis, de pipas, etc....



Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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