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onça

A forma onçapode ser[adjectivo de dois géneros e nome femininoadjetivo de dois géneros e nome feminino] ou [nome feminino].

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onça1onça1
( on·ça

on·ça

)


nome feminino

Peso da décima sexta parte do arrátel ou da duodécima parte da libra das farmácias.

etimologiaOrigem etimológica:latim uncia, -ae, a duodécima parte.
onça2onça2
( on·ça

on·ça

)


nome feminino

1. [Zoologia] [Zoologia] Grande mamífero (Panthera uncia) felídeo, parecido com o leopardo, que vive na Ásia, com pelagem acinzentada com manchas escuras. = LEOPARDO-DAS-NEVES

2. [Zoologia] [Zoologia] Grande mamífero (Panthera onca) felídeo carnívoro e feroz da América, geralmente com pelagem amarelada e manchas pretas. = JAGUAR, ONÇA-PINTADA

3. [Brasil] [Brasil] Pessoa muito zangada. = FERA


adjectivo de dois géneros e nome femininoadjetivo de dois géneros e nome feminino

4. [Brasil] [Brasil] Que ou quem é invencível ou muito valente.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar lyncea, do latim lynx, lyncis, lince.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como é correcto? Junta de Freguesia do Samouco ou Junta de Freguesia de Samouco?
A utilização do topónimo Samouco com o artigo definido (ex.: Junta de Freguesia do Samouco) parece ser bastante mais frequente do que a sua utilização sem artigo (ex.: Junta de Freguesia de Samouco), a avaliar por pesquisas em corpora e motores de busca da Internet, o que se poderá explicar pelo facto de o topónimo ter origem no nome comum samouco.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].