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onça

dracma | n. f.

Oitava parte de uma onça....


jaguar | n. m.

Grande mamífero (Panthera onca) felídeo carnívoro e feroz da América, geralmente com pelagem amarelada e manchas pretas....


onça | n. f.

Peso da décima sexta parte do arrátel ou da duodécima parte da libra das farmácias....


onceiro | n. m.

Cão treinado para caçar onças....


roncadeira | n. f.

Instrumento formado por um pedaço de couro que se ajusta à boca de uma cabaça usado por caçadores para imitar a voz da onça....


candurim | n. m.

Peso chinês correspondente à centésima parte da onça....


canguçu | n. m.

Espécie de onça do Brasil....


esturro | n. m.

Urro da onça ou de feras semelhantes....


alexânder | n. m.

Bebida feita com gim, licor de cacau e leite condensado....


leopardo | n. m.

Mamífero carnívoro (Panthera pardus) da família dos felídeos cujo pelame é coberto de pintas negras, como o do jaguar, da onça, da pantera, etc....


bafo | n. m.

Ar expirado na respiração (ex.: sentir um bafo na pele)....


oitava | n. f.

Oitava parte da onça....


amigo | adj. n. m. | n. m. | adj.

Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a....


marco | n. m.

Peso de oito onças....


pintada | n. f.

Espécie de onça....


amigo-urso | n. m.

Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira....


libra-massa | n. f.

Unidade de medida de massa que corresponde a 12 onças ou a 453,59 gramas, utilizada no sistema inglês de pesos e medidas (símbolo: lb)....


Mamífero carnívoro (Pteronura brasiliensis) da família dos mustelídeos, semelhante à lontra, encontrado na América do Sul....


onça-parda | n. f.

Mamífero quadrúpede carnívoro (Puma concolor) da família dos felídeos, semelhante ao tigre, mas de pêlo suave e aleonado, encontrado no continente americano....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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