PT
BR
Pesquisar
Definições



pela

Será que queria dizer péla?

A forma pelapode ser[contracçãocontração] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pélapela1pélapela1
|é| |é| |é| |é|
( pé·la pe·la

pé·la

pe·la

)


nome feminino

1. Bola usada em brincadeiras e jogos, especialmente de crianças.

2. [Desporto] [Esporte] Antigo jogo, semelhante ao ténis, em que se impelia uma bola com a mão ou com um instrumento.

3. [Desporto] [Esporte] Bola que se usava nesse jogo.

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Sertã.

5. Parte mais grossa da haste nos moinhos movidos a água.

6. Pequena porção de argila, quase esférica, de que se fabrica a peça da olaria.

7. [Figurado] [Figurado] Joguete, ardil.

etimologiaOrigem etimológica:latim *pilella, diminutivo de pila, -ae, péla.
Confrontar: pela.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: pela.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: péla.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:pela.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: péla.
pélapela2pélapela2
|é| |é| |é| |é|
( pé·la pe·la

pé·la

pe·la

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de pelar.

2. Cada camada de cortiça nos sobreiros.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pelar.
Confrontar: pela.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: pela.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: péla.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:pela.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: péla.
pelapela
|plâ| |plâ|
( pe·la

pe·la

)


contracçãocontração

Contracção da preposição per e do artigo la.

etimologiaOrigem etimológica:per + la, feminino de lo.
Confrontar: péla.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pela" para: Espanhol Francês Inglês

Palavras vizinhas

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas


Morfologicamente, como classificamos a expressão "cerca de"?
A expressão cerca de é composta pelo (pouco usado) advérbio cerca seguido da preposição de, sequência (advérbio + preposição) que, segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 541) faz dela uma locução prepositiva, isto é, uma locução que tem a função de uma preposição. Esta locução é assim classificada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, um dos raros dicionários que classificam as locuções; no entanto, em alguns contextos, esta locução tem um comportamento que a aproxima mais de um advérbio do que de uma preposição (ex.: esperei cerca de 30 minutos = esperei aproximadamente 30 minutos), pelo que nestes casos, deveria ser considerada uma locução adverbial.



Gostaria de saber qual ou quais destas frases é que estão correctas a nível da colocação das vírgulas: A - O João prometeu que saía connosco e quando chegou o dia cumpriu o prometido. B - O João prometeu que saía connosco e , quando chegou o dia combinado cumpriu a promessa. C - O João prometeu que saía connosco e, quando chegou o dia combinado, cumpriu a promessa.
A vírgula funciona essencialmente como um marcador lógico e discursivo na frase (sobre este assunto, consulte também a resposta vírgula antes da conjunção e). Por este motivo é necessário, quando se reflecte sobre a pontuação, fazer uma explicitação de critérios lógicos e discursivos para a sua utilização.

Em cada uma das frases apresentadas, estamos perante quatro orações. Há uma estrutura de duas orações coordenadas através da conjunção e ([1]O João prometeu [2]e cumpriu o prometido/a promessa) e de cada uma dessas orações depende uma oração subordinada. Da oração [1] depende uma oração subordinada substantiva integrante ([1a]que saía connosco), que nunca será dela separada por vírgula, por se tratar de um complemento obrigatório do verbo (equivalente a O João prometeu a saída). Da oração [2] depende uma oração subordinada adverbial temporal ([2a]quando chegou o dia combinado) e é em relação a esta oração que se coloca o problema de pontuação.
Na frase A (O João prometeu que saía connosco e quando chegou o dia cumpriu o prometido.), verifica-se a ausência dos marcadores de pontuação que dão conta da estrutura frásica acima referida. Como aconselham algumas gramáticas (cf. CUNHA e CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, 14.ª ed., Lisboa, Ed. Sá da Costa, 1998, p. 645), as orações subordinadas adverbiais devem surgir isoladas do resto da frase, separadas por vírgula se se encontrarem no início ou no final da frase e entre vírgulas se estiverem no interior de uma outra oração, como é o caso. A referida frase A não está incorrecta, mas a utilização da pontuação como marcador do discurso revela um maior cuidado na redacção e torna mais rápida a interpretação por parte de quem lê.
A colocação das vírgulas encontra-se incorrecta na frase B (O João prometeu que saía connosco e, quando chegou o dia combinado cumpriu a promessa). Nesta frase, a colocação da vírgula depois da conjunção e (sobre a colocação da vírgula neste contexto, poderá consultar também a resposta vírgula depois da conjunção e) não se justifica excepto se se destinar a isolar a oração subordinada quando chegou o dia combinado, que está a separar duas orações coordenadas [1]O João prometeu que saía connosco e [2]cumpriu a promessa. Nesse caso, a vírgula depois da conjunção e deverá ser acompanhada de uma vírgula no final dessa oração, como acontece na frase C, que está correctamente pontuada (O João prometeu que saía connosco e, quando chegou o dia combinado, cumpriu a promessa.).