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rádio

Será que queria dizer radio?

A forma rádiopode ser[nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rádio1rádio1
( rá·di·o

rá·di·o

)


nome masculino

[Anatomia] [Anatomia] O mais pequeno dos dois ossos que constituem o antebraço.

etimologiaOrigem etimológica: latim radius, -ii, vara, estaca, raio de círculo.
rádio2rádio2
( rá·di·o

rá·di·o

)


nome masculino

[Química] [Química] Elemento químico metálico (símbolo: Ra), número atómico 88, massa atómica 226,02, descoberto em 1899 por Marie e Pierre Curie, e cujos sais e soluções emitem radiações que atravessam com luz e calor os corpos mais opacos.

etimologiaOrigem etimológica: latim científico radium, do latim radio, -are, irradiar.
rádio3rádio3
( rá·di·o

rá·di·o

)


nome masculino

1. Aparelho de radiofonia receptor das ondas hertzianas (ex.: comprou um rádio portátil). = RADIOFONE, TELEFONIA, TRANSÍSTOR

2. Aparelho transmissor-receptor usado para comunicações em empresas de táxis, aeronaves, embarcações, etc.

3. Mensagem transmitida por radiotelegrafia. = RADIOGRAMA, RADIOTELEGRAMA


nome feminino

4. Transmissão da voz e de outros sons utilizando as propriedades das ondas radioeléctricas. = RADIODIFUSÃO, RADIOFONIA, RADIOTELEFONIA

5. Estação de transmissão dos sons por meio de ondas electromagnéticas. = RADIODIFUSORA, RADIOEMISSORA


nome de dois géneros

6. Radiotelefonista ou radiotelegrafista.


rádio livre

Organismo de radiodifusão privada cujas emissões apenas podem ser captadas num raio de alguns quilómetros.

rádio local privada

O mesmo que rádio livre.

rádio pirata

Rádio que difunde ilegalmente as suas emissões.

etimologiaOrigem etimológica: redução de radiofonia.
rádio4rádio4
( rá·di·o

rá·di·o

)


nome feminino

[Informal] [Informal] [Medicina] [Medicina] Tratamento por radiações ionizantes (ex.: fez rádio e químio prolongada). = RADIOTERAPIA

etimologiaOrigem etimológica: redução de radioterapia.
rádiorádio

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Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.