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indica

Será que queria dizer índica?

A forma indicapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de indicarindicar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de indicarindicar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
indicarindicar
( in·di·car

in·di·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Mostrar através de sinal, gesto, símbolo ou instrução (ex.: o professor indicou onde estava o erro ortográfico). = APONTAR, ASSINALAR

2. Dar a conhecer. = DENOTAR, MENCIONAR, REVELAR

3. Fazer a recomendação ou a prescrição de (ex.: indicaram-me um excelente advogado). = ACONSELHAR, RECOMENDAR

4. Designar para cargo ou função (ex.: o conselho de administração vai indicar o próximo director financeiro). = DESIGNAR, ESCOLHER, NOMEAR

5. Escolher como ideal ou preferencial para. = DESIGNAR

6. Dar esclarecimentos ou informações sobre. = INSTRUIR, ORIENTAR

7. Fazer o esboço de. = DELINEAR, ESBOÇAR

etimologiaOrigem etimológica:latim indico, -are, indicar, denunciar, revelar, descobrir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "indica" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.