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mas

Será que queria dizer más?

A forma maspode ser [feminino plural de momo], [advérbio], [conjunção adversativa] ou [nome masculino de dois números].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
masmas


conjunção adversativa

1. Designativa de oposição (ex.: é um aluno fraco, mas esforçado) ou restrição (ex.: irei, mas com uma condição).

2. Ora.


nome masculino de dois números

3. Qualidade negativa ou pouco positiva. = DEFEITO, IMPERFEIÇÃO, SENÃO

4. Dificuldade, obstáculo.


advérbio

5. Indica reforço ou ênfase (ex.: estou cansado, mas muito cansado; mas que estupidez).


mas também

Indica adição; e até (geralmente antecedido por não só).

etimologiaOrigem etimológica:latim magis, mais.
Confrontar: mais; más, feminino plural de mau.
mo1mo1


contracçãocontração

Contracção dos pronomes me e o (ex.: preciso dessa colher, podes passar-ma, por favor?).

etimologiaOrigem etimológica:me + o.
Confrontar: mó.
Mo2Mo2


símbolo

[Química] [Química] Símbolo químico do molibdénio.

Confrontar: mó.

Auxiliares de tradução

Traduzir "mas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.