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folhita

A forma folhitaé [derivação feminino singular de folhafolha].

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folhafolha
|ô| |ô|
( fo·lha

fo·lha

)
Imagem

BotânicaBotânica

Cada uma das partes que constituem a verdura dos vegetais.


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Cada uma das partes que constituem a verdura dos vegetais.Imagem

2. Ornato representando essa parte dos vegetais.

3. Pétala ou sépala de uma flor.

4. Placa delgada de qualquer metal. = CHAPA, LÂMINA

5. Chapa de ferro estanhado, empregada no fabrico de numerosos utensílios domésticos (ex.: caixa de folha).Imagem = FOLHA-DE-FLANDRES, LATA

6. Parte metálica afiada dos instrumentos e das armas cortantes (ex.: folha da enxada; faca de folha larga). = LÂMINA

7. Lâmina dentada da serra.

8. Chapa delgada de boa madeira, geralmente usada para forrar exteriormente outra madeira ordinária.

9. Cada uma das partes planas de uma porta, de uma janela ou de um painel (ex.: janela de 4 folhas; folha fixa; folha móvel).

10. Cada uma das camadas naturalmente sobrepostas que fazem parte de um todo.

11. [Artes gráficas] [Artes gráficas] Pedaço de papel que, dobrado ao meio, forma quatro páginas de formato determinado (abreviatura: fl.).

12. Pedaço quadrado ou quadrilongo de papel, papelão, cartolina ou material afim.

13. Publicação periódica.

14. Pedaço de papel com informação útil ou importante (ex.: folha de oração).

15. Enumeração de coisas, pessoas ou outros itens (ex.: folha de inventário; folha de presenças; folha de salários). = LISTA, RELAÇÃO, ROL

16. Registo criminal (ex.: o suspeito tem a folha limpa). = CADASTRO

17. [Vestuário] [Vestuário] Cada uma das partes de um vestuário entre duas costuras verticais.

18. [Agricultura] [Agricultura] Porção de terreno que recebe culturas alternadas.

19. [Figurado] [Figurado] Coisa insípida ou sem substância.


fazer a folha a

[Informal] [Informal] Planear secretamente uma acção para prejudicar alguém. = TRAMAR

folha corrida

Certificado do registo criminal.

folha de cálculo

[Informática] [Informática]  Programa informático que permite fazer cálculos matemáticos, contabilísticos, estatísticos ou outros. (Equivalente no português do Brasil: planilha.)

folha de guarda

[Encadernação] [Encadernação]  Folha dobrada, cuja metade acompanha a parte interior de cada uma das capas do livro encadernado e cuja outra metade é colada ao conjunto de cadernos ou folhas.Imagem = GUARDA

folha de impressão

Papel que se imprime de uma vez, e que constitui cada uma das partes soltas de que se compõe um fascículo ou um livro por brochar.

folhas de partilha

Documento em que vem descrita a parte que coube a cada um dos herdeiros; carta de partilha.

novo em folha

Que ainda não foi usado (ex.: capacete novinho em folha).

Que está em bom estado, como se fosse novo (ex.: o arranjo deixou o rádio novo em folha).

[Figurado] [Figurado] Que recuperou a boa forma (ex.: uma noite bem dormida e fico logo novo em folha).

etimologiaOrigem etimológica:latim folium, -ii.

iconeConfrontar: falha, filha, fulha.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:bloco, caderno, folhado, folhagem, folhame, folhedo, mão, resma.
folhitafolhita

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).