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interior

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interiorinterior
|ô| |ô|
( in·te·ri·or

in·te·ri·or

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que está da parte de dentro. = INTERNOEXTERIOR, EXTERNO

2. Situado entre terras ou rodeado por terra (ex.: mar interior).

3. Afastado do litoral e das fronteiras (ex.: cidade interior).

4. Que não recebe luz natural (ex.: quarto interior).

5. [Anatomia] [Anatomia] Relativo ao interior de um órgão ou cavidade (ex.: hemorragia interior). = INTERNOEXTERIOR

6. [Vestuário] [Vestuário] Que é usado normalmente junto ao corpo, sob outra peça de roupa (ex.: camisola interior). = ÍNTIMO, MENOR

7. Que é relativo aos sentimentos. = ÍNTIMO, PARTICULAR, PRIVADO


nome masculino

8. A parte interna.

9. O que está por dentro.

10. Parte que dista do exterior ou da costa (ex.: o interior do país).

11. O próprio país (em relação ao estrangeiro).

12. Coração, seio, âmago; entranhas.

13. [Figurado] [Figurado] Ânimo, índole.

etimologiaOrigem etimológica: latim interior, -ius, que está dentro, mais dentro, mais próximo do centro.
interiorinterior

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.