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capas

A forma capaspode ser [feminino plural de capacapa], [masculino plural de capacapa] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de caparcapar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
capa1capa1
( ca·pa

ca·pa

)
Imagem

EncadernaçãoEncadernação

Parte exterior de um livro, caderno, revista, ou de outra obra ou publicação, geralmente em papel ou material mais resistente.


nome feminino

1. [Vestuário] [Vestuário] Peça de roupa comprida, sem mangas, que se põe por cima de qualquer outra roupa. = OPA

2. [Vestuário] [Vestuário] Veste preta e comprida, usada por funcionários judiciais em tribunal e no traje académico de alguns estudantes.

3. O que envolve ou cobre alguma coisa. = COBERTURA

4. O que protege. = PROTECÇÃO

5. [Técnica] [Técnica] Camada de uma substância que cobre uma superfície. = DEMÃO

6. Aparência ou pretexto.

7. Aquilo que encobre algo.

8. [Encadernação] [Encadernação] Parte exterior de um livro, caderno, revista, ou de outra obra ou publicação, geralmente em papel ou material mais resistente.Imagem

9. [Encadernação] [Encadernação] Parte da frente de um livro, caderno, revista, ou de outra obra ou publicação, por oposição à contracapa.Imagem

10. Sobrescrito.

11. Pasta ou classificador para guardar papéis.

12. [Marinha] [Marinha] Vela grande.

13. [Marinha] [Marinha] Manobra, durante o temporal, para proteger o navio da violência das vagas, com o mínimo de velas içadas.

14. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Peça de tecido forte e colorido usada para tourear. = CAPINHA, CAPOTE


armar capa

[Encadernação] [Encadernação]  Compor a estrutura da capa de uma encadernação.

capa de asperges

[Liturgia] [Liturgia]  Capa longa, em forma semicircular, usada pelo sacerdote durante a aspersão da água benta em actos fora da eucaristia como bênçãos, batismos, enterros ou procissões.Imagem = PLUVIAL

capa magna

[Liturgia] [Liturgia]  O mesmo que capa de asperges.

etimologiaOrigem etimológica: latim tardio cappa, tipo de toucado, parte do vestuário que tapa a cabeça.
capa2capa2
( ca·pa

ca·pa

)


nome masculino

1. Nome da décima letra do alfabeto grego (K, k).

2. Nome da letra K ou k.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral:

etimologiaOrigem etimológica: latim cappa, do grego káppa.
capa3capa3
( ca·pa

ca·pa

)


nome feminino

Acto ou efeito de capar. = CAPAÇÃO, CAPADURA, CASTRAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de capar.
caparcapar
( ca·par

ca·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Retirar ou invalidar os órgãos essenciais à reprodução animal. = CASTRAR

2. [Agricultura] [Agricultura] Cortar os olhos ou rebentos a certas plantas para que engrossem.

capascapas

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.