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livro

A forma livropode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de livrarlivrar] ou [nome masculino].

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livrolivro
( li·vro

li·vro

)
Imagem

Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas.


nome masculino

1. Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas.Imagem

2. Obra organizada em páginas, manuscrita, impressa ou digital (ex.: livro escolar; livro infantil; livro técnico).

3. Cada uma das partes de uma obra.

4. O que serve de instrução.

5. Conjunto de mortalhas de cigarros envoltas em capa.

6. [Zoologia] [Zoologia] Terceira cavidade do estômago dos ruminantes. = FOLHOSO, OMASO


livro branco

Documento ou conjunto de documentos que contém informação de referência e propostas sobre determinado assunto, publicado geralmente por um governo ou instituição.

livro das quarenta folhas

Baralho de cartas.

livro de bolso

Livro de pequeno tamanho ou de tamanho mais pequeno em relação à edição original.

livro de cabeceira

Livro preferido ou de leitura frequente.

livro de ponto

Registo das entradas e saídas dos empregados de uma repartição, fábrica, empresa, etc., ou das actividades lectivas.

livro electrónico

Edição em formato digital do texto de um livro.

livros canónicos

[Religião católica] [Religião católica]  Os livros da Bíblia.

livro verde

Documento ou conjunto de documentos que contém ideias e informação para discussão sobre determinado assunto, publicado geralmente por um governo ou instituição.

ser um livro aberto

Estar à vista de todos, não ter nada a esconder.

etimologiaOrigem etimológica: latim liber, libri, entrecasca, casca, livro, escrito.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:biblioteca, livralhada, livraria, livroxada.
livrarlivrar
( li·vrar

li·vrar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar livre; dar ou adquirir liberdade. = LIBERTAR

2. Tirar ou tirar-se de um perigo ou de uma opressão. = SALVAR

3. Dar ou conseguir dispensa de um encargo, de um dever ou de uma obrigação. = DESOBRIGAR, ISENTAR


verbo transitivo

4. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Dar à luz. = PARIR

etimologiaOrigem etimológica: latim libero, -are.
livrolivro

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.