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perseguição

A forma perseguiçãopode ser [derivação feminino singular de perseguirperseguir] ou [nome feminino].

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perseguiçãoperseguição
( per·se·gui·ção

per·se·gui·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de perseguir.

2. Insistência.

3. Cada uma das dez épocas em que os cristãos dos primeiros séculos da Igreja foram perseguidos publicamente pelos imperadores romanos.

etimologiaOrigem etimológica: perseguir + -ção.
perseguirperseguir
|guí| |guí|
( per·se·guir

per·se·guir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ir no encalço de (ex.: perseguir a presa).

2. Seguir ou procurar alguém por toda a parte com frequência, insistência e falta de oportunidade. = ACOSSAR, IMPORTUNAR

3. Procurar fazer mal a alguém; tratar com violência ou agressividade. = ATORMENTAR, FUSTIGAR, MOLESTAR

4. Procurar ou incomodar com insistência. = FATIGAR, IMPORTUNAR

5. Agir ou lutar para conseguir algo (ex.: perseguir um objectivo).

etimologiaOrigem etimológica: latim vulgar *persequo, -ere, do latim persequor, -qui, seguir sem cessar, seguir até atingir, percorrer, reclamar, reivindicar.
perseguiçãoperseguição

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Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Quero saber se existem variantes para as palavras "inglês" e "flocos". Fiquei sabendo que poderia ser "ingrês" a variante de "inglês". E que seria "frocos" a variante para a palavra "flocos". Vocês podem esclarecer essas palavras?
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, de facto, as formas ingrês e froco como variantes de inglês e floco, respectivamente. No caso de ingrês, o dicionário refere que se trata de uma variante obsoleta da palavra inglês, apresentando ainda o significado, também obsoleto, de um tipo de tecido. Quanto a froco, para além de variante de floco, o Dicionário Priberam define-o ainda como “felpo de lã ou seda”.