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objetivo

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objectivoobjetivoobjetivo
|èt| |èt| |èt|
( ob·jec·ti·vo ob·je·ti·vo

ob·je·ti·vo

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo a objecto (ex.: realidade objectiva).IMATERIAL, SUBJECTIVO

2. Que resulta da observação ou da experiência e que não depende do pensamento ou do conhecimento do sujeito.SUBJECTIVO

3. Que procura imparcialidade e não depende de opiniões pessoais (ex.: informação objectiva; narração objectiva). = IMPARCIAL, ISENTOPARCIAL, SUBJECTIVO

4. Que tem motivações ou preocupações relacionadas com a acção ou com a eficiência (ex.: ele é um profissional muito objectivo). = PRAGMÁTICO, PRÁTICOHESITANTE, VACILANTE

5. Que não usa meios artificiosos ou subtis para sair de dificuldades (ex.: vou ser objectivo: esta solução é errada). = CATEGÓRICO, DIRECTOAMBÍGUO, DÚBIO, EVASIVO

6. [Filosofia] [Filosofia] Relativo a objectos externos ao sujeito.

7. [Física] [Física] Que está voltado para o objecto que se examina (ex.: lente objectiva), por oposição a ocular.

8. [Gramática] [Gramática] Relativo ao complemento ou objecto directo ou indirecto.


nome masculino

10. Aquilo que se pretende alcançar, conseguir ou atingir. = ALVO, FIM, META, PROPÓSITO

11. [Militar] [Militar] Ponto, linha ou zona do terreno a bater pelo fogo (bombardeamento) ou a conquistar pelo movimento e pelo choque (ataque).

etimologiaOrigem etimológica:latim objectus, -us, acção de pôr diante, oposição, barreira, obstáculo, coisa que se oferece aos olhares + -ivo.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: objetivo.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: objectivo.
grafiaGrafia no Brasil:objetivo.
grafiaGrafia em Portugal:objectivo.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].