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objecto

A forma objectopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de objectarobjetarobjetar] ou [nome masculino].

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objectoobjetoobjeto
|ét| |ét| |ét|
( ob·jec·to ob·je·to

ob·je·to

)


nome masculino

1. Tudo o que é exterior ao espírito.

2. Coisa.

3. Assunto, matéria, causa, motivo.

4. Fim, escopo.


objecto directo

[Gramática] [Gramática]  Palavra ou conjunto de palavras que é seleccionado pelo verbo sem intervenção de uma preposição e que é substituível pelos pronomes pessoais acusativos o(s), a(s), como em entregou o relatório ao chefe ou entregou-o ao chefe. = COMPLEMENTO DIRECTO

objecto indirecto

[Gramática] [Gramática]  Palavra ou conjunto de palavras que é seleccionado pelo verbo com intervenção de uma preposição e que é substituível pelos pronomes pessoais dativos me, te, lhe, nos, vos, lhes, como em entregou o relatório ao chefe ou entregou-lhe o relatório. = COMPLEMENTO INDIRECTO

objecto oblíquo

[Gramática] [Gramática]  Palavra ou conjunto de palavras que é seleccionado pelo verbo com intervenção de uma preposição e que não é substituível pelos pronomes pessoais acusativos ou dativos, como em preciso do relatório ou foi foi a Londres. = COMPLEMENTO OBLÍQUO

etimologiaOrigem etimológica:latim objectus, -us, acção de pôr diante, oposição, barreira, obstáculo, coisa que se oferece aos olhares.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: objeto.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: objecto.
grafiaGrafia no Brasil:objeto.
grafiaGrafia em Portugal:objecto.
objectarobjetarobjetar
|èt| |èt| |èt|
( ob·jec·tar ob·je·tar

ob·je·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Opor.

2. Representar (como objecção).

3. Contrapor.

etimologiaOrigem etimológica:latim objecto, -are.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: objetar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: objectar.
grafiaGrafia no Brasil:objetar.
grafiaGrafia em Portugal:objectar.
objectoobjecto

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).