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apropriado

A forma apropriadopode ser [masculino singular particípio passado de apropriarapropriar] ou [adjectivoadjetivo].

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apropriadoapropriado
( a·pro·pri·a·do

a·pro·pri·a·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se apropriou.

2. Que é bom ou próprio para determinado efeito, lugar ou objectivo. = ADEQUADO, PRÓPRIODESADEQUADO, IMPRÓPRIO, INADEQUADO, INAPROPRIADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de apropriar.
apropriarapropriar
( a·pro·pri·ar

a·pro·pri·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar próprio (ex.: apropriar bens).

2. Acomodar.

3. Aplicar, atribuir.


verbo transitivo e pronominal

4. Tornar ou ser adequado ou conveniente a (ex.: é preciso apropriar o discurso; isto não se apropria à situação). = ADEQUAR


verbo pronominal

5. Apossar-se.

6. Tornar seu uma coisa alheia (ex.: apropriou-se de valores e será julgado por isso). = APODERAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:a- + próprio + -ar.
apropriadoapropriado

Auxiliares de tradução

Traduzir "apropriado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.