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logo

A forma logopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de logarlogar], [advérbio], [conjunção], [elemento de composição] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
logo1logo1
|ó| |ó|
( lo·go

lo·go

)


advérbio

1. Dentro de pouco tempo; sem demora. = IMEDIATAMENTE

2. Muito próximo no tempo ou no espaço (ex.: eles chegaram logo depois de vocês terem saído; o carro logo atrás do nosso foi abalroado). = IMEDIATAMENTE


conjunção

3. Portanto; por conseguinte.


nome masculino

4. [Antigo] [Antigo] Lugar.

5. [Antigo] [Antigo] [Direito] [Direito] Morada de colono ou enfiteuta que não pode ser alienada e que é devolvida ao senhorio após morte do colono sem este deixar filhos.


Sem demora.

A partir do início.

Usa-se para indicar uma sequência imediata de acções ou situações (ex.: começou a chover logo que saíram de casa). = APENAS, ASSIM QUE, MAL

Depois; mais tarde.

Sem demora.

etimologiaOrigem etimológica:latim locus, -i, lugar.
logo2logo2
( lo·go

lo·go

)


nome masculino

Conjunto formado por letras e/ou imagens, com design que identifica, representa ou simboliza uma entidade, uma marca, um produto, um serviço, etc. = LOGÓTIPO

etimologiaOrigem etimológica:redução de logótipo.
logo-logo-


elemento de composição

Exprime a noção de palavra (ex.: logofobia).

etimologiaOrigem etimológica:grego lógos, -ou, palavra, discurso, linguagem, estudo, teoria.
-logo-logo


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de estudioso ou especialista (ex.: politólogo; primatólogo).

etimologiaOrigem etimológica:grego lógos, -ou, palavra, discurso, linguagem, estudo, teoria.
logarlogar
|lò| |lò|
( lo·gar

lo·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo pronominal

[Informática] [Informática] Ligar-se a uma rede protegida que permite aceder a um sistema informático, geralmente mediante a identificação do utilizador e de uma senha (ex.: se eu não tiver os dados de acesso, não me consigo logar).DESLOGAR

etimologiaOrigem etimológica:inglês log [in] ou log [on], aceder, entrar num sistema + -ar.
Nota: Usa-se apenas como verbo pronominal.
Confrontar: lugar.
logologo

Auxiliares de tradução

Traduzir "logo" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber das regras para o uso adequado da palavra se.
Para empregar correctamente a palavra se, é necessário analisar e perceber a diferença entre duas classificações, a de conjunção subordinativa (em 1) e a de pronome pessoal átono (em 2).

1 Como conjunção, a palavra se surge para ligar frases subordinadas e pode ter vários valores, que se podem resumir basicamente em:
1.1 Conjunção subordinativa condicional, para indicar uma condição ou uma hipótese (ex.: Só podem brincar na rua se não chover; Se chegares atrasado, a responsabilidade é tua).
1.2 Conjunção subordinativa integrante, para iniciar frases interrogativas indirectas (ex. Perguntou se aquilo era verdade).

2 Como pronome pessoal, a palavra se pode corresponder a quatro tipos de estruturas diferentes, estando sempre acompanhada de um verbo (antes ou depois).
2.1 Pronome pessoal átono reflexo, para indicar o complemento directo quando a acção do sujeito recai sobre ele próprio (ex.: Vestiu-se rapidamente.).
2.2 Pronome pessoal átono recíproco, para indicar o complemento directo sobre o qual recai uma acção mutuamente realizada e sofrida por um sujeito plural ou complexo (ex.: Cumprimentaram-se respeitosamente.).
2.3 Pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: -se esse livro com muita facilidade).
2.4 Pronome pessoal átono apassivante, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Arrenda-se loja no centro).

Sobre esta questão, e porque a palavra se é frequentemente confundida, na ortografia, com a terminação do pretérito imperfeito do conjuntivo, por favor consulte também outra dúvida relacionada em pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do indicativo seguido de -se.




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).