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logo-

A forma logo-pode ser[advérbio], [conjunção], [elemento de composição] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
logo1logo1
|ó| |ó|
( lo·go

lo·go

)


advérbio

1. Dentro de pouco tempo; sem demora. = IMEDIATAMENTE

2. Muito próximo no tempo ou no espaço (ex.: eles chegaram logo depois de vocês terem saído; o carro logo atrás do nosso foi abalroado). = IMEDIATAMENTE


conjunção

3. Portanto; por conseguinte.


nome masculino

4. [Antigo] [Antigo] Lugar.

5. [Antigo] [Antigo] [Direito] [Direito] Morada de colono ou enfiteuta que não pode ser alienada e que é devolvida ao senhorio após morte do colono sem este deixar filhos.


Sem demora.

A partir do início.

Usa-se para indicar uma sequência imediata de acções ou situações (ex.: começou a chover logo que saíram de casa). = APENAS, ASSIM QUE, MAL

Depois; mais tarde.

Sem demora.

etimologiaOrigem etimológica:latim locus, -i, lugar.
logo2logo2
( lo·go

lo·go

)


nome masculino

Conjunto formado por letras e/ou imagens, com design que identifica, representa ou simboliza uma entidade, uma marca, um produto, um serviço, etc. = LOGÓTIPO

etimologiaOrigem etimológica:redução de logótipo.
logo-logo-


elemento de composição

Exprime a noção de palavra (ex.: logofobia).

etimologiaOrigem etimológica:grego lógos, -ou, palavra, discurso, linguagem, estudo, teoria.
-logo-logo


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de estudioso ou especialista (ex.: politólogo; primatólogo).

etimologiaOrigem etimológica:grego lógos, -ou, palavra, discurso, linguagem, estudo, teoria.

Auxiliares de tradução

Traduzir "logo-" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).