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forrar

A forma forrarpode ser[verbo intransitivo], [verbo pronominal], [verbo transitivo e pronominal] ou [verbo transitivo].

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forrar1forrar1
( for·rar

for·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr forro em.

2. Pôr papel nas paredes de.

3. Colocar um revestimento em. = COBRIR, REVESTIR


verbo pronominal

4. Cobrir-se.

5. Agasalhar-se.

6. Tirar desforra.


verbo intransitivo

7. [Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Cobrir-se de nuvens. = ENEVOAR-SE, NUBLAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:forro, revestimento interno + -ar.

forrar2forrar2
( for·rar

for·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Dar ou receber alforria. = ALFORRIAR, LIBERTAR

2. Tornar ou ficar livre de algo. = ALFORRIAR, LIBERTAR


verbo transitivo

3. Fazer poupanças de. = ECONOMIZAR, JUNTAR, POUPAR

etimologiaOrigem etimológica:forro, livre + -ar.

forrarforrar

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Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.