PT
BR
Pesquisar
Definições



vez

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
vezvez
|ê| |ê|


nome feminino

1. Relação dos actos consigo próprios e com a unidade.

2. Nome que, junto a um adjectivo numeral, indica a reiteração, a quantidade.

3. Ocasião, turno.

4. Tempo, época indeterminada.

5. Ensejo, oportunidade.

6. Dose, pequena porção.


à vez

Por ordem; na sua vez.

às vezes

Em alguns casos ou ocasiões. = POR VEZES

de vez

Decisivamente, terminantemente; a valer (ex.: assim o assunto fica resolvido de vez).

de vez em quando

Com intervalos; de tempos a tempos. = DE QUANDO EM VEZ, OCASIONALMENTE

de vez em vez

O mesmo que de vez em quando.

em vez de

Em lugar de.

estar à vez

Estar à espera que lhe chegue o turno.

fazer as vezes de

Suprimir, substituir.

por sua vez

No que lhe diz respeito; por seu lado, por seu turno.

por vezes

De quando em quando, ocasionalmente. = ÀS VEZES

tirar a vez

Usurpar o lugar de outrem.

uma vez que

Introduz uma expressão de causa (ex.: uma vez que já decidiram, não podemos argumentar mais nada). = COMO, DADO QUE, JÁ QUE, VISTO QUE

vistoPlural: vezes.
iconPlural: vezes.
Ver também resposta à dúvida: ao invés de / em vez de.

Auxiliares de tradução

Traduzir "vez" para: Espanhol Francês Inglês

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).