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vez

| adv. | interj.

Usa-se para indicar uma longa sequência ou enumeração (ex.: é uma arte que lhe foi ensinada pelo pai, que por sua vez aprendeu do pai dele e por aí fora)....


aliás | adv.

De outro modo, se não fosse assim....


alterno | adj.

Diz-se das folhas e flores que nascem dos dois lados do caule uma de cada vez e sem se corresponderem no mesmo nó....


amiúde | adv.

Com frequência; muitas vezes (ex.: o escritor assume, amiúde, um tom paternalista)....


ânuo | adj.

Que dura um ano ou se realiza uma vez por ano....


asseado | adj.

Vistoso, garboso (falando-se do cavalo e às vezes também dos objectos)....


bífero | adj.

Que dá fruto duas vezes por ano (ex.: figueira bífera)....


bigénito | adj.

Gerado duas vezes (epíteto de Baco)....


bi- | pref.

Exprime a noção de duplo ou duas vezes....


bibásico | adj.

Que tem duas vezes mais base (que o sal neutro correspondente)....


cáspite | interj.

Indicativo de admiração, por vezes irónica....


convoluto | adj.

Enrolado várias vezes sobre si em forma de cartucho....


definitivo | adj.

Que substitui de vez o que só era preliminar ou provisório (ex.: resultados definitivos)....


diplostémone | adj. 2 g.

Que tem duas vezes mais estames que pétalas....


desde | prep.

Depois que; uma vez que....


encanecido | adj.

Enfraquecido ou cada vez mais decadente....


espondaico | adj.

Diz-se do verso hexâmetro cujo quinto pé é espondeu, em vez de dáctilo....


Que em vez de nervura perfeita tem apenas falsas nervuras....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria que me esclarecessem acerca da leitura da palavra austero. Na 2ª sílaba dever-se-á ler como uma vogal aberta ou fechada? Ainda que a palavra em questão não contenha qualquer acento, qual a forma de leitura: áustero ou austéro?
O adjectivo austero é uma palavra grave, isto é, tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (austero) e a pronúncia da vogal desta sílaba deverá ser e aberto (idêntico ao e da palavra ). Se esta palavra fosse esdrúxula, isto é, acentuada na antepenúltima sílaba, teria de apresentar acento gráfico (*áustero; o asterisco indica incorrecção ortográfica), como todas as palavras esdrúxulas do português (ex.: antídoto, cálice, cómico, técnico, telúrico).

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