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Deixada

A forma Deixadapode ser [feminino singular particípio passado de deixardeixar] ou [nome feminino].

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deixadadeixada
( dei·xa·da

dei·xa·da

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Acto ou efeito de deixar. = DEIXA, DEIXAÇÃO

2. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Lance em que a bola ou o volante cai assim que cruza a rede.

3. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Em jogos de bola contra paredes, lance em que a bola cai logo depois de bater na parede.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de deixado.
deixardeixar
( dei·xar

dei·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Soltar de si.

2. Apartar-se de.

3. Sair de.

4. Pôr de parte.

5. Soltar.

6. Não levar consigo.

7. Ceder.

8. Passar para a mão (de outrem).

9. Consentir, permitir; não impedir de.

10. Adiar.

11. Renunciar a, abandonar; não prosseguir por ou com.

12. Produzir.

13. Confiar, encarregar.

14. Não incomodar.

15. Não continuar com.

16. Pôr (alguma impressão no ânimo).

17. Demitir-se de.

18. Não fazer caso de.

19. Legar, doar em testamento.


verbo intransitivo

20. Omitir.

21. Desistir.

22. Abster-se; cessar.


verbo pronominal

23. Não evitar; não obstar; consentir.

etimologiaOrigem etimológica:latim laxo, -are, estender, alargar, expandir, abrir, afrouxar, relaxar, aliviar, recrear, mitigar, moderar, abrandar, diminuir.

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Por favor, gostaria de saber qual é o plural de verbos unidos por hífen, como por exemplo quero-quero ou vai-vem.
Antes de mais, uma correcção: a forma vai-vem não existe. A forma correcta escreve-se sem hífen e com acento, vaivém (plural: vaivéns), como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Quanto ao substantivo quero-quero, forma o plural regular quero-queros. Os substantivos compostos por V-V (verbo-verbo) formam o plural como se fossem substantivos simples, acrescentando-se apenas o -s do plural regular (outros exemplos: treme-tremes, ruge-ruges).