PT
BR
Pesquisar
Definições



caso

A forma casopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de casarcasar], [conjunção] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
casocaso
( ca·so

ca·so

)


nome masculino

1. O que acontece, aconteceu ou pode acontecer.

2. Acto, sucesso, acontecimento.

3. Conjuntura.

4. Estimação, apreço, cuidado.

5. Variação de nomes e adjectivos com relação ao seu emprego na proposição.

6. Manifestação de doença num indivíduo.

7. Relação amorosa, geralmente extraconjugal ou secreta (ex.: os dois tiveram um caso).


conjunção

8. Exprime condição e usa-se com o verbo no modo conjuntivo (ex.: caso não chova, vamos ao cinema; a equipa podia descer de divisão, caso perdesse o jogo de ontem). = SE


caso de estudo

Análise e investigação de uma situação, um indivíduo ou um grupo com características específicas para compreender ou demonstrar determinado fenómeno, conceito ou teoria (ex.: a escola foi considerada um caso de estudo de boas práticas educativas; neste caso de estudo, o comportamento do sistema pode ser analisado por duas abordagens diferentes). = ESTUDO DE CASO

caso de força maior

Situação extremamente urgente.

caso que

Supondo que.

em todo o caso

Seja como for.

fazer caso de

Manifestar interesse, respeito ou cuidado em relação a algo ou alguém (ex.: não fez caso dos conselhos que lhe deram).

etimologiaOrigem etimológica:latim casus, -us, queda, fim, ruína, acaso, ocasião.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:casuística.
casarcasar
( ca·sar

ca·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Unir por casamento.

2. [Brasil] [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. Unir-se por casamento.

4. [Figurado] [Figurado] Condizer, combinar.

etimologiaOrigem etimológica:casa + -ar.

casocaso

Auxiliares de tradução

Traduzir "caso" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).