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rede

Será que queria dizer redê?
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rederede
|rê| |rê|
( re·de

re·de

)
Imagem

Malha feita de fios entrelaçados com espaços regulares.


nome feminino

1. Malha feita de fios entrelaçados com espaços regulares.Imagem

2. Utensílio de malha larga para apanhar peixes ou outros animais.Imagem

3. Tecido de malha de algodão ou seda com que as mulheres envolvem o cabelo.

4. Tecido metálico que serve para resguardar as vidraças.

5. Utensílio de malha de arame para resguardar a comida.

6. Tecido de arame.

7. Artefacto, de tecido ou malha resistente, suspenso pelas duas extremidades, onde se dorme ou descansa.Imagem

8. [Portugal: Madeira, Brasil] [Brasil, Portugal: Madeira] Meio arcaico de transporte, geralmente para uma pessoa deitada, que usava um artefacto de tecido ou malha resistente, suspenso numa grande vara que era suportada por uma pessoa em cada uma das extremidades.

9. [Desporto] [Esporte] Tira de tecido de malha que divide um campo de ténis, de vólei ou uma mesa de pingue-pongue.

10. Conjunto de linhas de caminhos-de-ferro, telefónicas, telegráficas, de canais, etc.

11. [Anatomia] [Anatomia] Entrelaçamento de nervos, fibras, etc.

12. [Figurado] [Figurado] Diz-se de tudo que leva adiante de si e apanha ou arrasta quanto encontra.

13. Complicação de coisas.

14. Cilada.

15. [Informática] [Informática] Sistema de computadores ligados entre si, para partilha de dados e informação.

16. [Informática] [Informática] O mesmo que internet.


rede de dormir

Rectângulo de tecido de malha que se suspende para nele se dormir ou descansar.

rede social

Conjunto de relações e intercâmbios entre indivíduos, grupos ou organizações que partilham interesses, que funcionam na sua maioria através de plataformas da Internet.

Plataforma online que permite estabelecer esse tipo de relações.

rede varredora

[Pesca] [Pesca]  Rede de arrastar que apanha grande quantidade de peixe.

etimologiaOrigem etimológica: latim rete, -is.
rederede

Auxiliares de tradução

Traduzir "rede" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.