PT
BR
Pesquisar
Definições



Banda

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
bandabanda
( ban·da

ban·da

)
Imagem

banda desenhada

Série de desenhos que representa uma história ou uma situação, geralmente dividida em rectângulos sequenciais.


nome feminino

1. Parte lateral de um objecto. = LADO

2. Lista larga na borda de um vestuário.

3. Cinta dos oficiais militares.

4. Fita larga, faixa a tiracolo, insígnia de certas ordens.

5. Corporação de músicos.

6. [Pouco usado] [Pouco usado] Reunião, grupo, bando.

7. [Botânica] [Botânica] Árvore de Cabinda, cujos ramos são empregados na construção de cubatas.

8. Tecido indígena da Guiné-Bissau.

9. [Heráldica] [Heráldica] Fita que atravessa o escudo diagonalmente, do ângulo superior direito ao ângulo inferior esquerdo.

10. [Marinha] [Marinha] Inclinação tomada por um navio quando a carga está mal distribuída ou por efeito do vento.

11. Conjunto dos tiros disparados de uma banda do navio; bordada.

12. [Matemática] [Matemática] Zona de um plano limitado por duas rectas paralelas.

13. [Militar] [Militar] Dispositivo de reunião de cartuchos usado na alimentação das armas automáticas de grande rendimento.

14. [Radiodifusão, Telecomunicações] [Radiodifusão, Telecomunicações] O mesmo que banda de frequência.


à banda

Inclinado para um dos lados (ex.: chapéu à banda).

banda de frequência

[Radiodifusão, Telecomunicações] [Radiodifusão, Telecomunicações]  Conjunto de frequências compreendidas entre dois limites.

banda desenhada

Série de desenhos que representa uma história ou uma situação, geralmente dividida em rectângulos sequenciais.Imagem = HISTÓRIA AOS QUADRADINHOS, QUADRADINHOS

banda do cidadão

[Radiodifusão] [Radiodifusão]  Banda de frequência à volta dos 27 MHz, utilizada nomeadamente por radioamadores que possuem aparelhos receptores e emissores. (Equivalente no português do Brasil: faixa do cidadão.)

banda larga

[Informática, Telecomunicações] [Informática, Telecomunicações]  Método de transmissão de informação que utiliza uma banda de frequência muito alargada, permitindo capacidades e velocidades de transmissão muito superiores relativamente a outros sistemas mais antigos e menos sofisticados.

banda magnética

Fita de matéria plástica que serve de suporte para o registo de sons do gravador, para entrada ou saída dos dados nos calculadores electrónicos, etc.

banda perfurada

Banda de papel na qual os números e as letras são registadas sob a forma de perfurações.

banda sonora

[Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão]  Parte da película cinematográfica ou do filme de vídeo onde o som é registado.

[Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão]  Som registado numa película de cinema ou num filme de vídeo.

[Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão]  Música que acompanha um filme ou uma produção televisiva.

Pequena elevação de terreno ou faixa com relevo, feita ou colocada numa estrada, para provocar abrandamento na velocidade dos veículos. = LOMBA

comer da banda crua

O mesmo que comer da banda podre.

comer da banda podre

[Informal] [Informal] Passar dificuldades, privações.

comer da banda ruim

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que comer da banda podre.

dar uma banda

[Brasil: São Paulo, Informal] [Brasil: São Paulo, Informal] Dar uma volta ou um passeio.

de banda

Abandonado ou isolado. = DE PARTE

De maneira oblíqua e sem olhar de frente. = DE LADO, DE SOSLAIO

em banda

[Construção] [Construção]  Que é construído em sequência, de forma muito semelhante e encostado ao que está ao lado (ex.: construção em banda; moradias em banda).

etimologiaOrigem etimológica:germânico binda.
BandaBanda

Auxiliares de tradução

Traduzir "Banda" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.




Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).