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superiores

A forma superiorespode ser [masculino e feminino plural de superiorsuperior] ou [masculino plural de superiorsuperior].

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superiorsuperior
|ô| |ô|
( su·pe·ri·or

su·pe·ri·or

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que está acima de outro, por cima ou na parte de cima (ex.: dentes superiores; zona superior). = SÚPEROINFERIOR, ÍNFERO

2. Que tem maior altura (ex.: ponto superior). = CULMINANTEINFERIOR

3. Que tem mais importância ou está numa posição mais alta na hierarquia (ex.: funcionário superior; instâncias judiciais superiores).SUPERIOR

4. De melhor qualidade; muito bom. = EXCELENTEINFERIOR, SOMENOS, VULGAR

5. De graduação elevada.INFERIOR

6. Que tem direcção ou jurisdição.

7. Que emana de autoridade (ex.: ordens superiores).

8. Situado para o lado da nascente (ex.: curso inferior do rio; Douro superior). = ALTOBAIXO, INFERIOR

9. Situado mais ao norte. = ALTOBAIXO

10. Mais próximo no tempo (ex.: Jurássico Superior).INFERIOR

11. Que tem grau acima do ensino médio ou secundário (ex.: curso superior; estudos superiores; formação superior).

12. [Anatomia] [Anatomia] Diz-se dos membros situados entre a cabeça e o tórax.

13. [Astrologia] [Astrologia] Diz-se dos planetas mais afastados do Sol que a Terra.INFERIOR

14. [Biologia] [Biologia] Cuja organização é mais complexa (ex.: animais vertebrados superiores).INFERIOR


nome de dois géneros

15. Pessoa que tem autoridade sobre outrem, e particularmente o que dirige uma comunidade ou instituto religioso. (Feminino: superiora.)

16. Pessoa que ocupa lugar mais elevado ou posição mais distinta (ex.: terei de consultar a minha superior).INFERIOR, SUBORDINADO

17. Militar mais graduado com relação ao inferior.

etimologiaOrigem etimológica: latim superior, -oris, mais alto, mais elevado, mais poderoso.
superioressuperiores

Auxiliares de tradução

Traduzir "superiores" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).