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chapéu

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chapéuchapéu
( cha·péu

cha·péu

)
Imagem

Cobertura para a cabeça, geralmente formada de copas e abas.


nome masculino

1. Cobertura para a cabeça, geralmente formada de copas e abas.Imagem

2. Guarda-sol.

3. Guarda-chuva.

4. [Figurado] [Figurado] O que tem a forma de chapéu.

5. [Biologia] [Biologia] Parte superior e dilatada do cogumelo. = PÍLEO

6. [Por extensão] [Por extensão] [Biologia] [Biologia] Designação dada às frutificações de alguns fungos basidiomicetes e ascomicetes, muitas das quais são comestíveis e algumas venenosas. = AGÁRICO, COGUMELO

7. [Informal] [Informal] [Ortografia] [Ortografia] Acento circunflexo. = CHAPEUZINHO

8. [Futebol] [Futebol] Lance em que o futebolista chuta a bola por cima da cabeça do adversário e passa por ele para a recuperar mais à frente, geralmente sem que ela caia no chão.

9. [Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte] Golo marcado com a bola rematada em arco por cima do guarda-redes, em especial no andebol e no futebol.

10. [Imprensa/Jornalismo] [Imprensa/Jornalismo] Palavra ou expressão usada em corpo pequeno por cima do título.

11. [Marinha] [Marinha] Parte do cabrestante onde encaixam as barras.

12. [Marinha] [Marinha] Gratificação que em certos casos o armador dá ao capitão do navio.

13. [Mineralogia] [Mineralogia] Camada delgada de um mineral que cobre o jazigo de outro mais abundante.

14. [Música] [Música] Pequena peça esferoidal que tapa a parte superior da flauta.

15. [Religião] [Religião] Dignidade (cardinalícia).

16. [Viticultura] [Viticultura] Conjunto de impurezas que sobem à superfície do mosto em fermentação.


chapéu alto

O de copa alta.

chapéu armado

O de uniforme.

chapéu braguês

O de copa baixa e aba larga usado por aldeãos.

chapéu de coco

O de copa baixa e dura.

chapéu de molas

O mesmo que chapéu de pasta.

chapéu de pasta

[Vestuário] [Vestuário]  Chapéu alto com molas para que possa voltar à posição normal depois de ser achatado. = CLAQUE

chapéu embicado

O mesmo que chapéu armado.

de se lhe tirar o chapéu

Que é muito bom.

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo chapel, hoje francês chapeau.
Confrontar: chabéu.

Auxiliares de tradução

Traduzir "chapéu" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.