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chapéu

acabanado | adj.

Virado para dentro ou para baixo (falando-se dos chifres dos bois, do lóbulo da orelha, da aba do chapéu)....


derrubado | adj.

Com a aba caída (chapéu)....


farfalhudo | adj.

Que chama muito a atenção, geralmente pela garridice ou pelo excesso dos adornos, pelas farfalheiras (ex.: chapéu farfalhudo)....


mamelado | adj.

Que tem uma forma arredondada, com uma saliência ao centro, à semelhança de um mamilo (ex.: é um cogumelo com chapéu mamelado)....


péu | interj.

Usada para obrigar os distraídos a descobrir-se, tirando o chapéu, depois de levantado o pano, numa representação teatral, etc., ou à passagem de qualquer símbolo respeitado....


mamelonado | adj.

Que tem uma forma arredondada, com uma saliência ao centro, à semelhança de um mamilo (ex.: é um cogumelo com chapéu mamelonado)....


fiúsa | adj. 2 g.

Que está fora de moda (ex.: chapéu fiúsa)....


umbraculiforme | adj. 2 g.

Que tem a forma de guarda-sol (como o chapéu dos cogumelos)....


barbicacho | n. m.

Cordão ou tira que, passando por baixo do queixo, segura o chapéu ou boné....


barretada | n. f.

Cumprimento que se faz tirando o chapéu ou o barrete....


bastissagem | n. f.

Preparação do pêlo para se formar o chapéu....


chapeirada | n. f.

Porção que pode caber num chapéu....


charro | adj. | n. m.

Cavaleiro mexicano com traje especial composto de jaqueta com bordados, calças justas, camisa branca e chapéu de aba larga e copa alta e cónica....


chichorrobio | adj. | n. m.

Que termina em bico (ex.: chapéu chichorrobio)....


galero | n. m.

Chapéu que só podia ser usado pelos flâmines de Júpiter, na Roma antiga....


molha | n. f.

Grãos de cevada que os rapazes juntam no chapéu e daí os comem por ordem de precedência....


pucarinha | n. f.

Cogumelo comestível, com chapéu com 10 a 30 centímetros, muito usado na alimentação....


sobarba | n. f.

Fita ou correia que segura por baixo da barba o chapéu, a barretina, etc....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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