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fita

A forma fitapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de fitarfitar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de fitarfitar], [elemento de composição] ou [nome feminino].

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fita1fita1
( fi·ta

fi·ta

)
Imagem

fita métrica

Fita de medir de que se servem agrimensores, carpinteiros, costureiros, etc.


nome feminino

1. Tecido estreito de um material flexível (ex.: fita de seda).

2. Faixa estreita e plana de qualquer material. = TIRA

3. Insígnia do grau de cavaleiro de certas ordens honoríficas.

4. Adereço do traje universitário que corresponde a uma faixa estreita e colorida de tecido.

5. Sequência de imagens destinadas a cinema. = FILME, PELÍCULA

6. Cassete de áudio ou de vídeo (ex.: as fitas eram gravadas em casa e distribuídas clandestinamente).

7. [Regionalismo] [Regionalismo] Apara de madeira (ex.: trouxeram dois sacos de fitas da serração). [Mais usado no plural.] = MARAVALHA


fita adesiva

Fita delgada e estreita de matéria maleável e colante. = FITA-COLA, FITA GOMADA

fita gomada

O mesmo que fita adesiva.

fita cinematográfica

Fita ou tira de gelatina com uma sucessão de fotografias. = FILME

fita isoladora

Fita que isola.

fita magnética

[Electrónica] [Eletrónica] [Eletrônica]  Fita flexível que serve de suporte de armazenamento de dados através da magnetização da sua superfície.

fita métrica

Fita de medir de que se servem agrimensores, carpinteiros, costureiros, etc.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:talvez do latim vitta, -ae, faixa, fita.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:fitaria.
fita2fita2
( fi·ta

fi·ta

)


nome feminino

1. Acto de fingir (ex.: aquilo é fita). = FINGIMENTO, SIMULAÇÃO

2. Comportamento ou reacção exagerada e sem motivação racional, geralmente originada por um capricho ou uma contrariedade (ex.: deixem-se de fitas!). = BIRRA, CENA


fazer fitas

O mesmo que fazer (uma) fita.

fazer fita

Reagir de forma caprichosa, sobretudo quando se é contrariado (ex.: fez uma fita daquelas!).

Praticar actos com o fim de dar nas vistas; provocar escândalo.

fazer uma fita

O mesmo que fazer fita.

etimologiaOrigem etimológica:latim ficta, particípio passado feminino de fingo, -ere, modelar, arranjar, dar forma, representar, imaginar, fingir.

fita3fita3
( fi·ta

fi·ta

)


nome feminino

Acto de fitar.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de fitar.

-fita-fita


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de vegetal ou planta (ex.: saprófito).

etimologiaOrigem etimológica:grego futón, -oû, vegetal, árvore, planta.

fitar1fitar1
( fi·tar

fi·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Fixar a vista em.

2. Fixar.

3. Dirigir directamente.

4. Endireitar (ex.: o cão fitou as orelhas).


verbo intransitivo

5. Dar no alvo.


verbo pronominal

6. Fixar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *fictare, do latim fictus, -a, -um, particípio passado de figo, -ere, fixar.

fitar2fitar2
( fi·tar

fi·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

Prender ou envolver com fita ou cinta (ex.: máquina para fitar embalagens).

etimologiaOrigem etimológica:fita + -ar.

fitafita

Auxiliares de tradução

Traduzir "fita" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.