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torta

A forma tortapode ser [feminino singular de tortotorto] ou [nome feminino].

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tortatorta
( tor·ta

tor·ta

)
Imagem

CulináriaCulinária

Bolo, salgado ou doce, enrolado com recheio (de carne, peixe, fruta, compota, etc.). [Equivalente no português do Brasil: garibáldi, rocambole.]


nome feminino

1. [Culinária] [Culinária] Bolo, salgado ou doce, enrolado com recheio (de carne, peixe, fruta, compota, etc.). [Equivalente no português do Brasil: garibáldi, rocambole.]Imagem

2. [Portugal] [Portugal] [Culinária] [Culinária] Bolo com o formato aproximado ao de uma banana e de cor levemente acastanhada, feito de farinha de trigo, ovos, açúcar e água, cozido em forno de lenha, tradicional da região de Tondela.Imagem

3. [Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Prato com uma base larga de massa, geralmente redonda, guarnecida com uma mistura de ingredientes e levada ao forno. (Equivalente no português de Portugal: tarte.)Imagem

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estado de embriaguez. = BEBEDEIRA

etimologiaOrigem etimológica: latim torta, -ae, bolo chato.
tortotorto
|tô| |tô|
( tor·to

tor·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que não está em linha recta. = TORCIDO, TORTUOSO

2. Que está oblíquo, inclinado, flectido ou empenado.

3. Que não tem a forma ou a posição normal ou natural.

4. [Informal] [Informal] Que tem estrabismo (ex.: olhos tortos). = ESTRÁBICO, VESGO

5. [Informal] [Informal] Que falta ao respeito, age com má educação ou de forma inconveniente. = GROSSEIRO, DESRESPEITOSO, MALCRIADO, MAL-EDUCADO

6. [Informal] [Informal] Que é teimoso, irascível ou provocador; que gosta de fazer pirraças.

7. [Informal] [Informal] Que não mostra lealdade; que não mostra bom carácter. = DESLEAL, INJUSTO

8. [Informal] [Informal] Que ingeriu demasiada bebida alcoólica. = BÊBEDO, ÉBRIO, EMBRIAGADOSÓBRIO


advérbio

9. Com desrespeito, má educação ou de forma inconveniente (ex.: ela respondeu torto à mãe; falar torto). = MAL


nome masculino

10. [Antigo] [Antigo] Ofensa; dano.


a torto e a direito

[Informal] [Informal] À toa, às cegas, para todos os lados, irreflectidamente.

dar para o torto

[Informal] [Informal] Ser malsucedido ou correr mal; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: a estratégia deu para o torto; é melhor sairmos daqui, porque isto pode dar para o torto). = DAR ERRADODAR CERTO

quebrar o torto

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Comer alguma coisa ligeira antes de uma refeição principal.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Interromper o jejum.

etimologiaOrigem etimológica: latim tortus, -a, -um.
vistoFeminino: torta |tó|. Plural: tortos |tó|.
iconFeminino: torta |tó|. Plural: tortos |tó|.
tortatorta

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).