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todos

A forma todospode ser[adjectivoadjetivo], [nome masculino plural], [nome masculino] ou [quantificador universal e pronome indefinido].

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todotodo
|ô| |ô|
( to·do

to·do

)


quantificador universal e pronome indefinido

1. Qualquer.


adjectivoadjetivo

2. Inteiro, íntegro, completo.


nome masculino

3. Massa.

4. Generalidade.

5. Conjunto.

todos


nome masculino plural

6. A humanidade; toda a gente.


de todo

De modo completo ou total (ex.: estamos de todo solidários; os receios ainda não estão de todo dissipados). = COMPLETAMENTE, INTEIRAMENTE

De maneira nenhuma (ex.: não estou de todo disponível para esta discussão).

de todo em todo

Completamente, inteiramente.

o grande todo

O Universo.

etimologiaOrigem etimológica:latim totus, -a, -um, todo, inteiro.

vistoPlural: todos |ô|.
iconPlural: todos |ô|.
iconeConfrontar: tudo.
todostodos

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Existe a palavra responsível?
A palavra responsível não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, sendo formada a partir da aposição do sufixo -ível à raiz latina respons-, do vocábulo responsum, que significa “resposta”. Embora o adjectivo responsível tenha algumas ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, o adjectivo responsivo, que partilha do mesmo significado (a que poderá aceder, seguindo a hiperligação), encontra-se dicionarizado, estando o seu uso mais difundido.



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.