PT
BR
Pesquisar
Definições



redonda

A forma redondapode ser [feminino singular de redondoredondo] ou [adjectivo femininoadjetivo feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
redondaredonda
( re·don·da

re·don·da

)


adjectivo femininoadjetivo feminino

[Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Designativo de aguardente fraca.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de redondo.

redondoredondo
( re·don·do

re·don·do

)


adjectivoadjetivo

1. Cuja forma é tal que todas as linhas tiradas do centro ou eixo central para a circunferência são iguais (ex.: corpo redondo, figura redonda).

2. Esférico; circular; cilíndrico.

3. Que forma um arco (ex.: forma redonda). = ARREDONDADO, CURVO

4. [Figurado] [Figurado] Gordo; rechonchudo.

5. Que não deixa dúvidas ou não admite contestação (ex.: obtece um não redondo como resposta). = CATEGÓRICO, PEREMPTÓRIO, ROTUNDO

6. [Informal] [Informal] Sem apoio ou amparo (ex.: ela caiu redonda no chão).

7. [Enologia] [Enologia] Que mostra equilíbrio e harmonia nos seus componentes.

8. [Matemática] [Matemática] Em que se não atende a fracções ou a divisões (ex.: conta redonda, número redondo).


nome masculino

9. O que tem forma curva ou arredondada.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

10. [Tipografia] [Tipografia] Diz-se de ou letra ou tipo de uso geral para impressão, cujas hastes verticais são perpendiculares à base, por oposição ao itálico. = ROMANO


advérbio

11. Sem qualquer apoio (ex.: a garrafa caiu redondo). = REDONDAMENTE

etimologiaOrigem etimológica:latim rotundus, -a, -um.

redondaredonda

Auxiliares de tradução

Traduzir "redonda" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.