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Bracinho

A forma Bracinhoé [derivação masculino singular de braçobraço].

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braçobraço
( bra·ço

bra·ço

)
Imagem

AnatomiaAnatomia

Cada um dos membros superiores do corpo humano.


nome masculino

1. [Anatomia] [Anatomia] Cada um dos membros superiores do corpo humano.Imagem

2. [Anatomia] [Anatomia] Parte que vai do ombro ao cotovelo, antes do antebraço.

3. Gente trabalhadora.

4. Trabalho humano.

5. Poder, força, autoridade, jurisdição.

6. [Música] [Música] Parte do instrumento de cordas onde estão os trastos e as cravelhas.

7. Ramo de árvore.

8. [Zoologia] [Zoologia] Tentáculo do polvo.

9. [Biologia] [Biologia] Cada um dos tentáculos do pólipo.

10. Cada um dos lados da balança a um e outro lado do fiel.

11. Lado horizontal da cruz.

12. [Carpintaria] [Carpintaria] Parte da cadeira ou assento para descanso ou encosto do antebraço. = BRAÇAL

13. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Cada um dos lados do transepto.

14. [Náutica] [Náutica] Barra curva da âncora.

15. Vara por onde se pega na padiola, no andor, etc.

16. [Zoologia] [Zoologia] Membro anterior do cavalo.

17. [Zoologia] [Zoologia] Cada um dos membros anteriores dos quadrúmanos.

18. Cada uma das correntes em que se divide um rio.

19. Porção de mar, de serra, etc., que se estende por um dos seus lados.

20. [Física] [Física] Cada uma das partes da alavanca entre o ponto de resistência e o de apoio, e entre este e o da aplicação da força.

braços


nome masculino plural

21. [Marinha] [Marinha] Madeiros sobre que assentam as cavernas dos navios.

22. [Marinha] [Marinha] Cabos que servem para manobrar as velas.


baixar os braços

Desistir.

braço direito

Pessoa que governa ou dirige com acerto e utilidade para outrem.

braço secular

Justiça civil, que não sofre influência ou controlo por parte da igreja ou de uma religião.

dar o braço a torcer

Dar razão a outrem ou reconhecer um erro ou ponto fraco próprios.

etimologiaOrigem etimológica:latim bracchium, -ii.

BracinhoBracinho


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).