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extrema

A forma extremapode ser [feminino singular de extremoextremo], [segunda pessoa singular do imperativo de extremarextremar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de extremarextremar] ou [nome feminino].

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extremaextrema
( ex·tre·ma

ex·tre·ma

)


nome feminino

1. Ponto mais distante; ponto extremo (ex.: ainda o viu na extrema do caminho).

2. Manifestação intensa ou excessiva (ex.: isto toca as extremas do ridículo).

etimologiaOrigem etimológica: feminino de extremo.
iconeConfrontar: estrema.
extremarextremar
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·tre·mar

ex·tre·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Exaltar.

2. Assinalar.

3. Sublimar.

4. Tornar extremo ou radical (ex.: extremar posições). = RADICALIZAR

etimologiaOrigem etimológica: extremo + -ar.
iconeConfrontar: estremar.
extremoextremo
|eis...trê| ou |es...trê| |eis...trê| ou |es...trê|
( ex·tre·mo

ex·tre·mo

)


adjectivoadjetivo

1. Situado na extremidade. = ÚLTIMO

2. O mais distante.

3. Derradeiro.

4. Longínquo, remoto.

5. Muito perfeito.

6. Exímio.

7. Extraordinário.

8. Supremo.

9. Oposto, contrário.

10. Que se encontra distante do que é considerado normal ou tradicional. = RADICAL


nome masculino

11. Ponto mais distante de um local ou de um centro. = BORDA, CABO, EXTREMIDADE, FIM, LIMITE, ORLA, RAIA

12. Aquilo que se aproxima do fim ou da conclusão (ex.: a tropa estava no extremo das forças, quase a sucumbir). = TERMO

13. O que está em situação ou qualidade oposta diametralmente à outra. = EXTREMIDADE

14. O último grau; o maior auge.

15. Atitude ou conjunto de atitudes excessivos ou de último recurso.

16. [Desporto] [Esporte] Jogador que ocupa uma posição de ataque num dos lados do campo, junto à linha lateral. = PONTA

17. [Matemática] [Matemática] O primeiro e último termos de uma proporção.

18. [Figurado] [Figurado] Apuro.

extremos


nome masculino plural

19. Cúmulo de afeição ou de carinho. = CUIDADOS, DESVELOS


em extremo

Em grau elevado ou de modo intenso (ex.: o assunto era em extremo interessante). = EXTREMAMENTE, MUITO, POR EXTREMO

por extremo

O mesmo que em extremo.

etimologiaOrigem etimológica: latim extremus, -a, -um, o mais afastado, o mais próximo do exterior, o último.
iconeConfrontar: estremo.
extremaextrema

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.