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cuidados

A forma cuidadospode ser [masculino plural de cuidadocuidado] ou [masculino plural particípio passado de cuidarcuidar].

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cuidarcuidar
( cui·dar

cui·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Imaginar; supor; pensar; meditar.

2. Ter cuidado em; tratar de.


verbo intransitivo

3. Interessar-se por; trabalhar.


verbo pronominal

4. Julgar-se; ter-se por; tratar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim cogito, -are, pensar, meditar, reflectir.

cuidadocuidado
( cui·da·do

cui·da·do

)


nome masculino

1. Cautela, precaução.NEGLIGÊNCIA

2. Inquietação de espírito.

3. Diligência; desvelo.DESLEIXO, DISPLICÊNCIA, NEGLIGÊNCIA


adjectivoadjetivo

4. Imaginado; meditado.


interjeição

5. Expressão usada para pedir advertência ou cautela em relação a algo. = ATENÇÃO, CAUTELA


cuidados continuados

[Medicina] [Medicina]  Conjunto de cuidados de saúde prolongados relativos a convalescença, reabilitação ou reintegração de doentes crónicos ou de pessoas em situação de dependência.

cuidados de saúde

[Medicina] [Medicina]  Assistência médica ou de enfermagem.

cuidados intensivos

[Medicina] [Medicina]  Local com equipamento médico especializado, em clínica ou hospital, destinado a doentes potencialmente graves que necessitam de monitorização contínua ou de suporte e tratamento intensivos.

cuidados paliativos

[Medicina] [Medicina]  Conjunto de cuidados de saúde destinados a mitigar a doença ou os sintomas ou sofrimento causados por ela ou pelos seus tratamentos, geralmente em doentes terminais ou com doenças prolongadas.

etimologiaOrigem etimológica:latim cogitatus, -a, -um, particípio passado de cogito, -are, pensar, meditar, reflectir.

cuidadoscuidados

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.