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limite

A forma limitepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de limitarlimitar], [terceira pessoa singular do imperativo de limitarlimitar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de limitarlimitar], [adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números] ou [nome masculino].

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limitelimite
( li·mi·te

li·mi·te

)


nome masculino

1. Linha que separa superfícies ou terrenos contíguos (Mais usado no plural.) = ESTREMA, FRONTEIRA, RAIA

2. Momento ou espaço que corresponde ao fim ou ao começo de algo. = CONFIM, EXTREMO

3. Termo, meta.

4. [Matemática] [Matemática] Quantidade fixa de que uma variável se aproxima indefinidamente sem nunca a alcançar.


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

5. Que atingiu um ponto máximo ou extremo (ex.: valor limite). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: data-limite).]

etimologiaOrigem etimológica:latim limes, -itis, caminho, raia, fronteira, atalho.
limitarlimitar
( li·mi·tar

li·mi·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Servir de limite a.

2. Pôr limites a; demarcar.

3. Restringir.

4. Moderar.

5. Aprazar, marcar, fixar.


verbo intransitivo

6. Confinar.


verbo pronominal

7. Não passar além de.

8. Não se exceder.

9. Ater-se.

10. Contentar-se.

11. Restringir-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim limito, -are, delimitar, fixar, determinar.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.



Gostaria de saber qual é a forma correta para a palavra: periimplantar, peri-implantar ou perimplantar?
Para a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, das obras de referência consultadas, apenas o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, 1947), inclui o prefixo peri- entre os que “não serão, em caso algum, seguidos de hífen” (p. 252), dando como outros exemplos os elementos de formação ambi-, anfi-, apo-, bi-, cis-, des-, endo-, epi-, exo-, hemi-, hipo-, intro-, intus-, meta-, para-, re-, retro- e tele-; a formação de palavras com estes elementos compositivos obriga à supressão do h ou duplicação do r e do s, caso os vocábulos a que se apõem se iniciem por essas letras (ex.: periepatite, birrefringente, parassífilis).

No entanto, mesmo que não houvesse menção específica a este prefixo em obras de referência, seria sempre possível fazer uma analogia com outras palavras iniciadas pelo prefixo peri- e registadas em dicionários ou vocabulários de língua portuguesa (ex.: perianal, perioftalmia, perirrenal, perissístole, periurbano), o que indicaria que a forma correcta é periimplantar, uma vez que nenhuma dessas palavras é hifenizada, nem sequer quando o prefixo é aposto a um elemento começado por vogal (perianal), por s (perissístole) ou por r (perirrenal).

Relativamente ao uso dos prefixos, o Acordo Ortográfico de 1990 prevê regras mais gerais e contextuais do que os textos legais anteriores. Segundo a base XVI, 1º, alínea b), deve ser usado o hífen «nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.» Assim sendo, aplica-se esta regra também ao elemento prefixal peri-, pelo que, segundo este texto legal, a palavra periimplantar deverá passar a ser grafada peri-implantar.

A forma perimplantar, apesar de mais rara (segundo pesquisas em corpora e em motores de busca da internet), também não pode ser considerada incorrecta, pois trata-se da elisão da vogal final do prefixo diante da vogal do elemento seguinte. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".