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grau

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graugrau


nome masculino

1. Cada uma das partes iguais em que se divide uma escala.

2. [Geometria] [Geometria] Cada uma das 360 partes iguais em que se divide a circunferência (símbolo: °).

3. [Geografia] [Geografia] Espaço entre dois paralelos ou dois meridianos.

4. Categoria, escalão ou nível (ex.: graus de ensino).

5. Altura, ponto ou posição num determinado sistema.

6. Título universitário (ex.: grau de doutor; grau de licenciado; grau de mestre).

7. Intensidade; força.

8. Distância de uma geração ao tronco comum do parentesco (ex.: parente ou afim no primeiro grau na linha recta; primos em terceiro grau).

9. [Aritmética] [Aritmética] Expoente.

10. [Álgebra] [Álgebra] Soma dos expoentes das incógnitas, no termo em que essa soma é maior.

11. [Gramática] [Gramática] Categoria de variação de adjectivos e advérbios que exprime uma gradação ou uma comparação (ex.: grau comparativo de superioridade; grau superlativo absoluto sintético; grau superlativo relativo de inferioridade).

12. [Gramática] [Gramática] Categoria de variação de nomes que exprime uma gradação de tamanho (ex.: grau aumentativo; grau diminutivo; grau normal).


de grau em grau

Gradualmente.

grau Celsius

[Física] [Física]  Unidade de medida de temperatura que corresponde à centésima parte do intervalo entre a temperatura de fusão do gelo e a temperatura de ebulição da água, sob pressão de uma atmosfera (símbolo: °C).

grau centesimal

[Física] [Física]  O mesmo que grau Celsius.

grau centígrado

[Física] [Física]  O mesmo que grau Celsius.

grau comparativo

[Gramática] [Gramática]  Grau do adjectivo ou do advérbio que exprime uma comparação de igualdade. = COMPARATIVO

grau de comparação

As diversas formas dos adjectivos e advérbios, em relação à sua significação.

grau proibido

Grau de parentesco em que a lei não permite o casamento.

por graus

O mesmo que de grau em grau.

etimologiaOrigem etimológica: latim gradus, -us, passo, marcha.
vistoPlural: graus.
iconPlural: graus.
iconeConfrontar: grão.
graugrau

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.