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geralíssima

A forma geralíssimaé [derivação feminino singular de geralgeral].

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geralgeral
( ge·ral

ge·ral

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que é comum ou se aplica à totalidade ou a grande número de pessoas ou coisas num conjunto (ex.: medidas gerais de prevenção de uma doença).

2. Que inclui a totalidade ou a maioria das pessoas ou coisas num conjunto (ex.: greve geral).

3. Que não é específico (ex.: tinha apenas umas ideias gerais sobre o assunto). = INDEFINIDO, SUPERFICIAL, VAGODEFINIDO, ESPECÍFICO

4. Que diz respeito ou se aplica a muita coisa ou a muitos temas (ex.: cultura geral).

5. Que é considerado em toda a sua extensão ou aplicação (ex.: história geral).

6. Que tem um cargo de chefia ou é hierarquicamente superior a outras pessoas com cargo semelhante.

7. [Medicina] [Medicina] Que afecta todo o organismo (ex.: anestesia geral).


nome masculino

8. A maior parte; o maior número (ex.: o geral das pessoas usa telemóvel). = GENERALIDADE, MAIORIAMINORIA

9. Sentido lato (ex.: do geral para o particular). = UNIVERSALPARTICULAR

10. O que é comum ou habitual (ex.: o geral é irem às compras durante a semana). = USUAL

11. Superior de uma ordem religiosa.

12. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Capataz; o que manda.

13. [Brasil] [Brasil] Matagal, charneca.


nome feminino

14. Parte em que os lugares são mais baratos (numa casa de espectáculos ou recinto).

15. Público que ocupa essa parte da sala de espectáculos ou do recinto.

16. [Jogos] [Jogos] Rodada em que um dos jogadores ganha todas as vazas de um jogo de cartas.

17. [Brasil] [Brasil] Revisão do funcionamento de uma máquina para avaliação do estado das suas peças (ex.: dar uma geral no carro).

18. [Brasil] [Brasil] Busca policial (ex.: a polícia deu uma geral no bairro).

gerais


nome masculino plural

19. [Brasil] [Brasil] Campos ou terrenos de grande extensão cobertos de matagal.

20. [Brasil] [Brasil] Lugares longínquos e despovoados.

21. [Portugal] [Portugal] Nome dado aos claustros em que estão as aulas, na Universidade de Coimbra.


em geral

Na maior parte dos casos ou em relação à maioria das pessoas. = NO GERAL, GERALMENTE, USUALMENTE

De forma genérica. = NO GERAL

no geral

O mesmo que em geral.

vistoSuperlativo: generalíssimo.
etimologiaOrigem etimológica:latim generalis, -e.
iconSuperlativo: generalíssimo.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se emprega ...asse ou ...-se.
A questão que nos coloca parece dizer respeito à diferença entre 1) as formas da primeira e terceira pessoas do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) de verbos de tema em -a- (ex.: lavar - Se eu lavasse o casaco com água, ele estragava-se) e em -e- (ex.: comer - Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) e 2) as formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo dos mesmos verbos, seguidas do pronome pessoal átono se (ex.: Ele lava-se todos os dias; Come-se bem neste restaurante; Vende-se este carro).

Os exemplos acima indicados (lavasse/lava-se; comesse/come-se e vendesse/vende-se) são formas parónimas, isto é, escrevem-se e pronunciam-se de forma semelhante (mas não igual), tendo, porém, significados diferentes.

Uma estratégia importante para empregar correctamente estas formas diferentes é analisar o contexto em que estão inseridas. Vejamos então os contextos do conjuntivo de 1) e do pronome pessoal de 2):

1) O pretérito imperfeito do conjuntivo é um tempo verbal usado para expor um desejo/pedido num tempo passado ou atemporal (ex.: Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) ou uma possibilidade/hipótese no passado ou num momento atemporal (ex.: Se eu gostasse de viajar, já a tinha visitado; Pediu-lhe para não conduzir, caso bebesse). Trata-se sempre, nestes casos, de uma palavra só, pois corresponde apenas a uma forma verbal.
Do ponto de vista da pronúncia, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebesse, comesse, gostasse, vendesse).

2) As formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo seguidas do pronome pessoal átono se podem corresponder a 3 tipos de estruturas diferentes. Trata-se sempre, em qualquer destes três casos, de duas palavras, um verbo no presente do indicativo e um pronome pessoal.
Do ponto de vista da pronúncia, e também nestes três casos, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebe, come, gosta, vende), mas como há um pronome pessoal átono a seguir, é como se a construção verbo+pronome fosse uma palavra só, acentuada sempre na antepenúltima sílaba (ex.: bebe-se, come-se, gosta-se, vende-se).

As três estruturas pronominais diferentes são as seguintes:
2.1) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono reflexo se. Neste caso, o sujeito faz uma acção sobre si próprio (ex.: Ele lava-se todos os dias.).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o sujeito, a forma verbal e o pronome se por outra pessoa gramatical (ex. Ele lava-se --> Tu lavas-te, logo trata-se de verbo+pronome pessoal reflexo).

2.2) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por outro sujeito como a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante --> A gente come bem neste restaurante, logo trata-se de verbo+pronome pessoal sujeito indefinido).

2.3) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono apassivante se, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Vende-se este carro).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por uma construção passiva (ex.: Vende-se este carro --> Este carro é vendido, logo trata-se de verbo+pronome pessoal apassivante).




Gostaria que me esclarecessem a seguinte dúvida: na palavra quatro existe trema?
O Acordo Ortográfico de 1990 suprimiu o trema em palavras portuguesas ou aportuguesadas, conservando-se apenas em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros.

O uso do trema no português do Brasil estava regulamentado pelo Formulário Ortográfico de 1943, que era o texto em vigor para a ortografia brasileira. Neste texto explicita-se que “Emprega-se o trema no u que se pronuncia depois de g ou q e seguido de e ou i: agüentar, argüição, eloqüente, tranqüilo, etc.”. Por este motivo, nunca se poderia empregar correctamente o trema antes de outra vogal como a ou o, mesmo porque nestes casos (ex.: quatro, quociente), o u é sempre lido e não havia necessidade de distinguir a pronúncia com um sinal diacrítico.

Poderá esclarecer esta e outras dúvidas ortográficas utilizando o corrector ortográfico para o português do Brasil que poderá testar em FLiP On-line, seleccionando a opção correspondente à bandeira brasileira.